Assim começa
a história de mais um Jaguaruanense que temos espalhado por esse Brasil a fora.
Francisco Eudes Fernandes, um cidadão que, em 1969, ou seja, há 47 anos, teve
que deixar sua Terra Natal para buscar sua sobrevivência em outras Terras no Norte
do nosso Brasil. Nunca esqueceu sua cidade Jaguaruana que a ama com muita ternura
e recorda os momentos vividos com a família. "A vida não era fácil, a
situação financeira naquela época era de arrepiar, por isso tive que deixar
minha Terra com o coração partido", diz o Jaguaruanense com o peito se
derramando em lágrimas.
O ano 1969
em que Francisco Eudes Fernandes tomou a difícil decisão de ir embora do lugar
em que nasceu. Nascido na localidade de Córrego de Areia, zona rural de
Jaguaruana, Francisco Eudes cresceu brincando nas águas que corriam nas margens
do córrego. Com uma infância difícil, o mesmo sempre esteve ao lado dos pais
que tiravam o sustento da Agricultura, no entanto, as dificuldades o fizeram
deixar sua Terra natal em busca de dias melhores e graças a Deus, ele
conseguiu.
Chegando ao
Norte do Brasil, mais precisamente no Estado de Roraima, o mesmo conseguiu um emprego
de operador de máquinas na empresa Camargo Correia. Ao começar ganhar seu
dinheirinho, o enviava para sua mãe através dos correios, para que a mesma
junto com seu pai pudesse ter uma vida melhor. O tempo foi passando e ele conseguiu
levar seus pais para o Norte do Brasil, ao qual os cuidou até o dia em que Deus
os levou para morar junto Dele.
A vida desse
Jaguaruana não foi fácil, enfrentou em Jaguaruana secas e cheias. No Norte do
Brasil teve que se adaptar a uma realidade diferente a sua aqui em nossa
cidade. No início foi muito difícil, a saudade da família era algo
atormentador, mas que se aquietava com seu pensamento positivo e de Fé que
sabia que tinha que vencer, não só por ele mesmo e sim pelos pais e família.
Hoje,
Francisco Eudes mora em Manaus e tem um bom comércio na cidade. Segundo ele, é
um homem rico, não de bem material, pois graças a Deus o que hoje tem dá para
sobreviver, mas sim de família. Muito bem casado, o mesmo tem quatro filhas
cujas todas já são formadas e que vivem bem com seus respectivos empregos. Das
quatro, três são bem casadas, fato que o deixa muito feliz. O mesmo já não tem
mais seus pais, mas sabe que, como filho, cumpriu sua missão.
Já fazem
mais de trinta anos que esse filho de Jaguaruana não visita sua Terra Natal,
mas isso não quer dizer que o mesmo não a ama. Em uma recente conversa com esse
que subscreve esse artigo, o mesmo falou da saudade e das recordações que tem
quando ver as postagens no face que mostra imagens de Jaguaruana. Ele também
recordou vários nomes de famílias e amigos que por aqui deixou, inclusive lembrou-se
dos carnavais da época que o senhor Chico Zé de Joana fazia em seu clube.
Quero aqui
finalizar mais esse pequeno relato da vida de mais um filho de Jaguaruana que
teve que deixar sua Terra Mãe por causa das dificuldades. Venceu na vida, mas
não esqueceu o Sol que o cobriu e a água que bebeu enquanto aqui morou e que
guarda com amor e carinho, as boas recordações da sua cidade e do seu povo.
Parabéns amigo e obrigado por proporcionar ao Blog Jaguaruana Verdade à
oportunidade de contar um pouco da sua história de vida!
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