Fora do poder. Dilma, no Sul, descansa e pedala

                           EDUARDO ANIZELLI/FOLHAPRESS
                                  Dilma foi cumprimentada por populares durante o passeio
 

A presidente afastada Dilma Rousseff (PT) pedalou por quase uma hora na manhã deste sábado (14), em Porto Alegre. Desde que foi afastada do cargo pelo Senado, na última quinta (12), é a primeira vez que Dilma pedala publicamente. A petista exercitou-se das 7h15min às 8h acompanhada de seguranças: dois guardas de bicicleta, três carros e uma caminhonete que levou as bicicletas até o ponto de partida, na orla do rio Guaíba. 

Dilma respondeu sorridente aos cumprimentos que recebeu ao longo do trajeto. Ela não foi alvo de protestos enquanto andava de bicicleta. A presidente afastada deixou Brasília no início da noite de sexta (13), por volta das 19h, com destino a Porto Alegre.
Dilma está em Porto Alegre para “curtir a família”, segundo sua assessoria. Ela passará o sábado e o domingo com sua filha, Paula Araújo, e seus dois netos: Gabriel, 5, e Guilherme, de quatro meses. Quando está na cidade, a presidente afastada também costuma encontrar seu ex-marido e conselheiro político informal, Carlos Araújo.

Antes de embarcar para o Rio Grande do Sul na sexta, Dilma concedeu entrevista coletiva a veículos de imprensa estrangeiros. Na entrevista, Dilma afirmou que “sofreu toda sorte de sabotagem”. Sobre a gestão de seu vice, o presidente interino Michel Temer (PMDB), Dilma afirmou que será um governo liberal no campo econômico e “extremamente conservador” na cultura e políticas sociais. Segundo sua assessoria, Dilma deve retornar a Brasília na segunda-feira.

Ex-apoiador

O novo ministro do Esporte, Leonardo Picciani (PMDB), disse neste sábado (14) que não se sente constrangido por aderir ao governo interino de Michel Temer depois de votar contra o impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff.

“Não vejo como contradição”, afirmou, no Rio. Ele participou da inauguração de mais uma arena no Parque Olímpico, na Barra da Tijuca (zona oeste). Na votação do impeachment, Picciani declarou que a oposição deveria ter a “grandeza e resignação de respeitar as urnas”. Neste sábado, ele disse que precisa “colaborar” com o governo interino. “Estou no PMDB desde os 16 anos. No momento em que o partido tem a obrigação constitucional de assumir o comando do país, preciso, junto com todos os outros, colaborar com o sucesso dessa tarefa”, afirmou. 
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Sobre jaguarverdade

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