Dilma Rousseff já não tem condições para continuar à frente do governo. Como se não bastassem as pressões de petistas para que Lula
seja guindado a algum ministério, como forma de se valer do foro
privilegiado e evitar uma prisão iminente, a presidente agora vê o
antecessor a dar ordens à equipe econômica, o que mostra condição
acéfala do governo mais corrupto da história nacional.
Na tarde desta quinta-feira (10), Lula reuniu-se, em São Paulo, com
lideranças petistas e o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, que ao
comparecer ao encontro comandado pela jararaca de pelúcia mostrou
frouxidão. No momento em que um ministro de Estado se rende às ordens de
um investigado por corrupção e aceita explicar ao alarife a política
fiscal do governo para 2016, fica claro que o País está sem comando e
que tudo é possível a partir de agora. Tivesse pulso e poder de mando,
Dilma já teria demitido Nelson Barbosa.
Não é de hoje que os petistas, contrariando todas as regras
basilares, defendem a flexibilização da política econômica atual e um
corte drástico no pacote de ajuste fiscal, Isso porque os “companheiros”
querem salvar o partido na esteira do populismo barato que levou o
Brasil à ruína.
Ciente de que jamais teve competência para governar de forma
minimamente séria o País, Lula se valeu da popularidade míope e dos
discursos inflamados para enganar durante o maior tempo possível a massa
ignara da população. A equação bandoleira funcionou durante alguns
anos, até que o ex-presidente pegou carona na crise internacional
decorrente do “subprime” norte-americano. Desde então, até 2014, o
Brasil viveu em um cenário que remete à fábula do “País de Alice”, o das
maravilhas. E os petistas querem repetir a dose.
Arrogante como sempre, mas deveras preocupado com os desdobramentos
da Operação Lava-Jato, de onde pode surgir a qualquer instante um pedido
de prisão, Lula continua agindo como se fosse o chefe do Executivo
federal, ao mesmo tempo em que, ignorando a existência da legal ocupante
do cargo, faz com que Dilma derreta em termos políticos.
A força-tarefa da Lava-Jato tem elementos de sobra para requerer a
prisão de Lula, algo que até agora não aconteceu por cautela. Com o
recrudescimento da crise múltipla (econômica, política, institucional e
de credibilidade), a prisão de Lula torna-se um fator preponderante para
a manutenção da ordem e garantia da democracia, desde que ocorra dentro
dos limites da lei. O ex-presidente, que tem apelado reiteradas vezes
ao expediente malandro da vitimização, tem agido para dificultar as
investigações sobre o maior escândalo de corrupção da História, o
Petrolão. Motivo mais que suficiente para prendê-lo.
Com as delações premiadas que devem surgir nos próximos dias no
âmbito da Lava-Jato, a prisão de Lula e a queda de Dilma Rousseff é uma
questão de tempo. Ao contrário do que previam os petistas, a
deterioração da crise tem ocorrido com rapidez, o que certamente levará o
PMDB, que reúne-se no próximo sábado (12) em convenção nacional, a
decidir pelo rompimento com o governo petista.
Fonte: http://ucho.info
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