POLÍTICA DE JAGUARUANA, ENTRE A DÚVIDA E A CERTEZA PREFIRO FICAR COM A ESPECTATIVA.




Vendo os bastidores político de Jaguaruana, me vem na lembrança alguns fatos que alimentaram ou atiçaram ainda mais as divergências políticas no período eleitoral. Vou tentar fazer um simples relato de algumas ações as quais tenho lembrança a começar da década de 80 a terminar pelo último processo político municipal, que foi realizado no ano de 2012, ou seja, aproximadamente 04 anos atrás.

1988, nesse período as eleições municipais eram disputadas por duas grandes lideranças. De um lado, o  ex-prefeito Raimundo Francisco, que defendia o lado da oposição. Por outro lado, o senhor Umberto Freitas, irmão de um ex-prefeito da cidade e primo do então concorrente. Tarde noite de um domingo que não me recordo o dia, o grupo liderado por Umberto Freitas realizava na localidade de São José, zona rural de Jaguarana, aquele que na visão dos Jaguaruanenses era o maior comício já visto na cidade. O clima pacífico deu lugar quando algumas pessoas do grupo de seu concorrente se utilizaram da forma mesquinha e traiçoeira, cortando de forma criminosa a energia da cidade quando o comício estava de volta às ruas principais de Jaguaruana. Resultado final das eleições, Raimundo Francisco foi eleito a Prefeito.

Algum tempo depois, em uma nova disputa política, na década de 90, na estrada que dá acesso a comunidade de saquinho, um carro foi incendiado. Na oportunidade pairavam dúvidas sobre o acontecimento tendo em vista o condutor de o veículo afirmar que o mesmo ia em direção à localidade acima citada quando foi abordado por indivíduos que o obrigou a descer do carro junto com os passageiros e atearam fogo no veículo. Verdade ou não, o certo é que o veículo foi incendiado da forma contrária que seu condutor falou, levantando uma suspeita de algo planejado, mas jamais esclarecido.

Em um outro processo político aqui em Jaguaruana. O então radialista José Armando Rocha, irmão do atual vereador João José da Rocha, foi atingido de forma brusca em certa noite por um automóvel. Na época, pairavam sobre a atual Administração ou de pessoas próximas ao atual prefeito, o fato delituoso. O tempo passou José Armando já então falecido e nada ficou claro para o povo de Jaguaruana que mais uma vez fica a mercê entre a dúvida e a certeza. O que se sabe é que neste mesmo período, seu irmão vereador na época foi acusado de ter quebrado o retrato do então prefeito da época na Câmara de Vereadores como forma de se vingar do que acreditava que tinha sido o mesmo que mandara fazer aquilo com seu irmão.

De todos esses fatos lamentáveis, nada está mais vivo na mente dos Jaguaruanenses como o que aconteceu nas últimas eleições municipais passadas. Na noite do último comício do então prefeito Bebeto que culminou com também o último comício do seu grupo adversário, inexplicavelmente um ônibus se se incendiou em plena via pública, causando correria, transtorno e acusações por parte de lideranças políticas. Hoje, já passados quase quatro anos, a população em geral não sabe o que realmente aconteceu naquela noite e quem estava por trás daquele episódio. Lembramos que nesse mesmo período, uma residência na zona rural de Jaguaruana, foi de forma misteriosamente também incendiada.

Desses últimos acontecimentos quatro anos já estão passando. Um novo período político se aproxima e junto vem toda aquela incerteza. Será que vamos rever filmes parecidos com que já vimos em épocas passadas? Poderia até dizer que nos tempos atuais a preocupação fosse mínima se não fosse a audácia de pessoas que se diz fazer parte de certo grupo político, apontar como alternativa de resolução do problema da falta de água no rio Jaguaribe, a possível explosão do açude Castanhão. Preocupante também é o mesmo ter a liberdade de dizer que vai no carro de pessoas que representam a Administração municipal como é o caso de secretário junto com o assessor de comunicação da atual Administração, entre outros.

Para muitos, isso não poderia passar de uma simples brincadeira e eu até acho que sim, tendo em vista a audácia da operação. No entanto, não podemos deixar de dizer que atitudes como essa pode ser taxadas pela justiça como uma forma de incitar a violência. Se olharmos os últimos acontecimentos que hora circula nas redes sociais e televisão, podemos observar que os nomes dados às incitações violentas sempre tem como laranjas, outras atividades que não condiz com a realidade.

Basta ver as operações desenvolvidas pela Polícia Federal que leva o nome de "Lava Jato". Quem diria que por trás de algo tão familiar que é lavar um veículo poderia ser descoberto um esquema de corrupção milionária. Não estou aqui afirmando que é o caso da cidade de Jaguaruana, mas não poderia deixar de observar a vontade desejada, por parte de algumas pessoas, de explodir a barragem do Castanhão com a necessidade de barrar um projeto que possa vir interromper o sistema atual de Governo Municipal. Tirem suas próprias conclusões!

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Sobre jaguarverdade

Sou Casado, pai de 3 filhos, apaixonado pela minha família e pela minha querida cidade Jaguaruana... Jaguaruana Verdade, Porque Mentira tem Pernas Curtas!

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