6 – Einstein participou da criação da Bomba Atômica, mas se arrependeu por isso
A
princípio, Einstein não participou e nem participaria do Projeto
Manhattan, o programa do governo dos EUA que criou as primeiras bombas
nucleares durante a Segunda Guerra Mundial. Mas o físico queria muito se
envolver com o projeto, inclusive assinando uma petição ao presidente
Franklin Roosevelt para que pudesse desenvolver a bomba atômica com o
físico Leo Szilard.
Embora
ele soubesse do poder destrutivo da bomba atômica, ele temia que os
alemães fizessem a bomba primeiro. Porém, quando o físico soube que os
EUA haviam lançado uma bomba atômica sobre Hiroshima, no Japão, ele se
arrependeu de forma veemente. Einstein confessou, alguns anos depois,
que jamais teria assinado a carta se soubesse que os alemães nunca
fariam a bomba mortal.
7 – Filho de Einstein tinha esquizofrenia
Nascido
em 1910, Eduard era o segundo filho de Einstein com sua esposa Mileva
Maric. Eduard (apelidado de Tete) ficou doente muitas vezes durante a
infância e aos 20 foi diagnosticado com esquizofrenia. Mileva, que havia
se divorciado de Einstein em 1919, ficou com a guarda de Eduard, mas
depois colocou-o em um hospital psiquiátrico, onde foi diagnosticado com
a doença. A irmã de Mileva sofria de esquizofrenia, e Tete tinha
comportamentos semelhantes, que Einstein já conseguira relacionar com a
condição.
Um
ano depois de Tete ser internado, Einstein fugiu da Alemanha para os
EUA, e mandava cartas para Tete esporadicamente. O conteúdo das cartas,
geralmente, era para dar força ao jovem. Em uma das cartas, Einstein
compara as pessoas com o mar, dizendo que ambos podem ser “mansos e
amigáveis” ou “tempestuosos e complicados”.
Na
mesma carta, ele dizia que na primavera seguinte gostaria de vê-lo, mas
ele não contava com a eclosão da Segunda Guerra, que fez com que o
físico jamais visse Eduard novamente. Mileva morreu em 1948 e Tete
permaneceu no hospital por mais nove anos. Apesar de ficar oito anos com
uma família, retornou ao hospital após a mãe adotiva adoecer e morrer
em 1965.
8 – Seu maior vício era o cachimbo
As
duas coisas de que Einstein mais gostava eram: seu violino e seu
cachimbo. O físico era um fumante ávido e acreditava que fumar era
necessário para manter a calma e auxiliar em “julgamentos objetivos”.
Porém, após problemas pulmonares, seu médico lhe disse para abandonar o
hábito, mas como Einstein não conseguiu se livrar tão facilmente do
vício, ele colocava um cachimbo apagado na boca e apenas fingia fumá-lo.
Além
de diversos manuscritos e cartas recuperadas de Einstein, um tubo de
cachimbo mastigado é um dos poucos itens pessoais recuperados do físico.
Ele havia dado o objeto para Gina Plunguian, uma amiga escultora que
havia feito um busto de Einstein.
9 – Ele era apaixonado por mulheres
Einstein
era considerado bastante mulherengo. Ele usava quase todo seu tempo
vago para divertir-se na companhia de belas mulheres, de acordo com os
registros em suas cartas. Em uma entrevista à NBC News, Hanoch Gutfreund, presidente do Albert Einstein Worldwide Exhibition, na Universidade Hebraica, descreveu o casamento de Einstein com sua segunda esposa, Elsa, como um “casamento de conveniência”.
Segundo
ele, os registros mostram que Einstein, ao contrário do que se pensa,
não era um pai e marido tão ruim, mas foi sincero com sua esposa, Elsa,
quando disse que não conseguiria ficar com apenas uma mulher, revelando
seus casos extraconjugais. Ele escreveu diversas cartas sobre as
mulheres que se aproximavam dele com a chamada “atenção indesejada”,
provavelmente citando interesses. Acredita-se que ele tinha pelo menos
seis namoradas, enquanto estava casado, incluindo Estella, Ethel, Toni e
Margarita.
10 – Einstein cometeu um grande erro
Einstein
foi um cientista brilhante, inegavelmente, mas ele não era perfeito. Na
verdade, ele teve, pelo menos, sete erros nas suas várias provas de
E=mc2. No entanto, em 1917, ele cometeu, segundo suas próprias palavras, “o maior erro de sua vida”. Ele acrescentou a constante cosmológica, representada pela letra grega lambda,
às equações da sua Teoria da Relatividade Geral, representando uma
força de luta contra a atração de gravidade. Einstein acrescentou lambda porque a maioria dos cientistas acreditava que o Universo era estacionário ao tempo.
Algum
tempo depois, Einstein removeu a constante quando descobriu que suas
equações anteriores estavam corretas e o Universo estava realmente em
expansão. Porém, em 2010, os cientistas revelaram que as equações com lambda
poderiam estar certas, podendo explicar a “energia escura”, uma força
teórica que neutraliza a gravidade e provoca a expansão do Universo em
um ritmo acelerado. Portanto, mesmo o “maior erro” de Einstein poderia
fazer sentido.
[ List Verse ] [ Foto: Reprodução / You Tube / Wikipédia ]
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