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presidente Dilma Rousseff perdeu nesta quarta-feira (12) o apoio do
Partido Progressista (PP) na luta contra o impeachment. Em uma carta
considerada vital para a sobrevivência de Dilma, o Palácio do Planalto
ofereceu a Caixa Econômica Federal e os ministérios da Integração
Nacional e da Saúde ao presidente nacional do PP, Ciro Nogueira (PB). A
negociação revoltou os deputados da bancada na Câmara, formada por 49
parlamentares.
Em reunião realizada há pouco, o partido decidiu, por aclamação,
apoiar o impeachment, aumentando a pressão sobre Dilma. O governo
acredita que a decisão facilita a abertura do processo, que será
analisado pelo Senado caso seja aprovado no plenário da Câmara no
domingo (17). "Será orientação da bancada favorável ao impeachment e
isto nos dá cerca de 40 votos", afirma o deputado Jerônimo Goergen
(PP-RS), um dos maiores articuladores do desembarque.
A oposição, que afirma ter 340 votos favoráveis ao impedimento, não
acreditava que haveria adesão da maioria da bancada do PP. A notícia
agrava a já delicada situação de Dilma.
Fonte: diariodopoder.com.br/noticia
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