O telescópio Kepler foi colocado em órbita em 2009 com
uma tarefa nada trivial – ele deveria observar atentamente nossa
galáxia em busca de exoplanetas, aqueles que existem fora do nosso Sistema Solar.
A ideia era, em meio a esse grupo, tentar identificar planetas
semelhantes à Terra – corpos de tamanho similar ao do nosso planeta, que
sejam rochosos e que estejam dentro da zona habitável das suas
estrelas, aquela área ideal para o surgimento de vida.
Por quatro anos, o Kepler observou cerca de 150 mil estrelas e suas vizinhanças. Na tarde desta terça-feira (10) a Nasa anunciou que o Kepler identificou 1284 novos planetas– a maior descoberta desse gênero jamais feita. Ela mais que dobra o número de planetas já descobertos pelo Kepler desde que a sonda foi posta em órbita, e faz o número de exoplanetas conhecidos chegar a 3,2 mil. O mais bacana: nove desses novos planetas são corpos rochosos localizados na área habitável de suas respectivas estrelas.
Identificar um planeta distante no espaço é tarefa complicada porque eles não têm luz própria. Os astrônomos percebem a presença de um planeta quando conseguem capturar o momento em que ele passa diante de uma estrela – nessas ocasiões, o brilho da estrela diminui. ÉPOCA explicou esse método em um vídeo. Por causa dessa dificuldade, uma dúvida persistente da ciência, até anos recentes, dizia respeito à frequência com que esses corpos surgiam no universo. A descoberta do Kepler faz os cientistas supor que a frequência é alta: “Agora, sabemos que pode haver mais planetas que estrelas na galáxia”, disse Paul Hertz, diretor da Divisão de Astrofísica de Nasa.
Para chegar nesse número, os cientistas tiveram de descartar diversos candidatos em potencial. O Kepler identificou 4302 corpos que poderiam ser planetas. Usualmente, os astrônomos analisariam cada um dos candidatos, para confirmar se eles eram planetas ou não. Uma nova técnica estatística agilizou esse trabalho – o método estabelece qual a probabilidade de um corpo ser um planeta.
Os 1284 novos mundos anunciados pela Nasa foram aqueles cuja probabilidade, concluiu-se, era superior a 99%. Desse grupo, 550 são planetas rochosos, como a Terra. Entre os rochosos, nove estão na zona habitável da estrela, onde a temperatura da superfície permite a existência de água em estado líquido, condição essencial para a existência de vida como a conhecemos. Até hoje, conhecíamos somente 12 planetas nessas condições. A descoberta do Kepler faz o número subir para 21. “Isso nos dá esperanças de que, em algum lugar lá fora, ao redor de uma estrela semelhante a nossa, nós possamos descobrir outra Terra”, disse Elle Stofan, cientista chefe da Nasa.
Por quatro anos, o Kepler observou cerca de 150 mil estrelas e suas vizinhanças. Na tarde desta terça-feira (10) a Nasa anunciou que o Kepler identificou 1284 novos planetas– a maior descoberta desse gênero jamais feita. Ela mais que dobra o número de planetas já descobertos pelo Kepler desde que a sonda foi posta em órbita, e faz o número de exoplanetas conhecidos chegar a 3,2 mil. O mais bacana: nove desses novos planetas são corpos rochosos localizados na área habitável de suas respectivas estrelas.
Identificar um planeta distante no espaço é tarefa complicada porque eles não têm luz própria. Os astrônomos percebem a presença de um planeta quando conseguem capturar o momento em que ele passa diante de uma estrela – nessas ocasiões, o brilho da estrela diminui. ÉPOCA explicou esse método em um vídeo. Por causa dessa dificuldade, uma dúvida persistente da ciência, até anos recentes, dizia respeito à frequência com que esses corpos surgiam no universo. A descoberta do Kepler faz os cientistas supor que a frequência é alta: “Agora, sabemos que pode haver mais planetas que estrelas na galáxia”, disse Paul Hertz, diretor da Divisão de Astrofísica de Nasa.
Para chegar nesse número, os cientistas tiveram de descartar diversos candidatos em potencial. O Kepler identificou 4302 corpos que poderiam ser planetas. Usualmente, os astrônomos analisariam cada um dos candidatos, para confirmar se eles eram planetas ou não. Uma nova técnica estatística agilizou esse trabalho – o método estabelece qual a probabilidade de um corpo ser um planeta.
Os 1284 novos mundos anunciados pela Nasa foram aqueles cuja probabilidade, concluiu-se, era superior a 99%. Desse grupo, 550 são planetas rochosos, como a Terra. Entre os rochosos, nove estão na zona habitável da estrela, onde a temperatura da superfície permite a existência de água em estado líquido, condição essencial para a existência de vida como a conhecemos. Até hoje, conhecíamos somente 12 planetas nessas condições. A descoberta do Kepler faz o número subir para 21. “Isso nos dá esperanças de que, em algum lugar lá fora, ao redor de uma estrela semelhante a nossa, nós possamos descobrir outra Terra”, disse Elle Stofan, cientista chefe da Nasa.
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