Levantamento mostra locais com maiores incidências no Ceará.
Estudo foi realizado em 82 dos 184 municípios cearenses.
Canindé, Quixeramobim e Caridade, no interior do Ceará, são as cidades do Estado com maiores infestações do Aedes aegypti,
segundo estudo divulgado nesta quinta-feira (5) pela Secretaria da
Saúde. Os dados têm como base o Índice de infestação predial, o número
de estabelecimentos visitados com focos do mosquito.
De acordo com o estudo, Canindé, no Sertão Central, tem índice 16; em seguida aparecem Quixeramobim (15,2), Caridade (13,3) e Boa Viagem (12,7). Na outra ponta da tabela, nove cidades aparecem com índice zero: Icapuí, Itaiçaba, Jaguaribe, Mucambo, Pacujá, Santana do Acaraú, Ibiapina, Jucás e Quixelô.
A pesquisa mostra ainda que a maior parte (50,1%) dos focos do mosquito
transmissor da dengue zika e febre chikungunya ocorrem caixas de água
ligadas à rede, como depósitos elevados. O segundo ponto gerador de
criadouros mais comum são depósitos no solo, como barril, tambor, tanque
e poço.
Lei permite entrada forçada
A Prefeitura de Fortaleza dará início, na semana passada às vistorias forçadas em imóveis fechados para buscar e combater possíveis focos do mosquito Aedes aegypti, que transmite a dengue, febre chikungunya e zika vírus. Um imóvel no Bairro Vicente Pinzón será o primeiro contemplado com a ação, que visa combater os índices de infestação no bairro.
A Prefeitura de Fortaleza dará início, na semana passada às vistorias forçadas em imóveis fechados para buscar e combater possíveis focos do mosquito Aedes aegypti, que transmite a dengue, febre chikungunya e zika vírus. Um imóvel no Bairro Vicente Pinzón será o primeiro contemplado com a ação, que visa combater os índices de infestação no bairro.
De acordo com o titular da Secretaria Regional II, Cláudio Nelson
Brandão, o proprietário do imóvel foi notificado inúmeras vezes e não
atendeu a solicitação da Prefeitura.
"A Secretaria Regional II tentou contato com o proprietário do imóvel,
além de notificá-lo. Buscamos o mesmo em seu atual endereço e não
obtivemos êxito. Então, devido à ausência de resposta, iremos atuar no
local", afirmou Nelson Brandão.
Estudo mostra locais onde os focos do Aedes aegypti são mais comuns no Ceará (Foto: Governo do Estado/Divulgação)
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