O ex-governador Cid Gomes evitou comentar o
conteúdo da delação de Sergio Machado, mas disse esperar que Eduardo
Cunha, presidente afastado da Câmara, faça a mais "bombástica" delação
da Lava Jato
O ex-governador do
Ceará e ex-ministro da Educação Cid Gomes (PDT) disse ontem que espera
que a maior delação da Operação Lava Jato seja a do deputado federal
Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
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Presidente afastado da Câmara, o
peemedebista é alvo de um processo de cassação de seu mandato no
Conselho de Ética da Casa. Cunha também é réu no Supremo Tribunal
Federal (STF) por suspeita de ter recebido propina em contratos de
aluguel de navios-sonda da Petrobras.
“A
grande delação que eu espero é a de Eduardo Cunha. Essa deve ser
bombástica. Deve ter histórias de sacos de dinheiro sendo carregados por
Cunha e Temer”, disse, sorrindo.
Negociados na Lava Jato,
acordos de delação preveem redução de pena e outros benefícios para os
colaboradores, como Machado, um dos alvos da força-tarefa, desde que as
informações oferecidas se mostrem úteis.
No início do ano
passado, ainda como ministro de Dilma Rousseff, Cid teve embate com
Eduardo Cunha. Ele foi convocado pela Câmara a se explicar, diante dos
parlamentares, por ter se referido aos deputados como “achacadores”.
O
episódio terminou com a saída de Cid da Casa e, posteriormente, com um
pedido de demissão do ministério. Desde então, o ex-governador do Ceará
tem atacado o PMDB em várias ocasiões.
O ex-governador chegou a
chamar o partido de “quadrilha” e se referiu ao presidente em exercício
Michel Temer como “chefe de quadrilha”. A legenda havia sido uma de
suas aliadas estaduais até 2014, quando o senador peemedebista Eunício
Oliveira rompeu com os Ferreira Gomes para concorrer ao governo contra o
candidato aliado de Cid, Camilo Santana (PT).
Cid evitou
comentar a delação de Sergio Machado, tornada pública há dois dias, mas
fez um alerta. “Só precisamos ter cuidado para que a delação não se
torne uma arma de quem quer se livrar. Precisamos sempre assegurar que
seja verdadeira”, afirmou.
E continuou: “Estou mais afastado
da política que minha vida inteira e não sou de tripudiar pessoas que
estão agora sendo objeto de acusações. Prefiro aguardar”.
Eleições
Cid Gomes participou de evento do PDT estadual ontem, um dos preparativos para as eleições deste ano.
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A sigla promoveu curso para candidatos sobre as novas regras eleitorais e como fazer bom uso do marketing nas redes sociais.
O
ex-ministro reforçou que o PDT vai tentar acomodar as necessidades de
cada região do Estado. As alianças deverão variar de município para
município, a depender dos interesses de aliados.
O prefeito
Roberto Cláudio, presidente do PDT em Fortaleza, disse que espera o
maior número de aliados na Capital, incluindo sua antiga sigla, o Pros.
RC é pré-candidato do partido à reeleição.
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