
Foto: Beto Barata/PR
Em 30 de julho
de 2014, Eduardo Cunha teria começado a marcar um encontro com Otávio Azevedo
pelo celular, que envolveria Michel Temer. “Que horas no ichel?”, perguntou
Azevedo. “Michel eu vou às 12 e fico até 14h30”, replicou Cunha. O executivo
finalizou: “Chego às 14h, ok?”.
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Em 4 de
abril de 2012, Cunha tentou intermediar outra reunião com Temer em São Paulo.
Às 15h49m, Cunha escreveu a Azevedo: “O michel cansou de te esperar e foi
embora. fiquei só eu”. O executivo respondeu: “Você é que me interessa. O
Michel é um grande líder e eu não poderia incomodá-lo. Mas na verdade não sabia
que ele estaria aguardando com você. Estou chegando mas tem alguma merda
acontecendo na cidade. abs”. Cunha deu risadas: “Rsrsrsrs abs”.
Quatro meses
depois, um novo encontro na residência oficial de Temer. Em 7 de agosto de
2012, Cunha escreveu para Azevedo: “Tá confirmado 20h30 Jaburu”.
As mensagens
mostram, segundo O Globo, a intimidade entre Cunha e Azevedo. Entre 2011 e
2014, eles teriam, inclusive, falado sobre mudanças em textos legislativos e
pagamentos em contas do PMDB e da Andrade Guitierrez. Os dois usavam o WhatsApp
e outros aplicativos que destroem as mensagens.
Sobre os
encontros, Cunha afirmou: “Não me recordo desses diálogos, não me recordo se
teve esse encontro, logo não posso também me lembrar dos motivos das risadas,
se é que existiram”. A assessoria de Temer informou que ele e Azevedo tinham
“relacionamento institucional e não precisavam de intermediários para marcar
encontros”.
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