Menino tem braço amputado após se ferir com granada encontrada na rua, no Rio

Garoto de cinco anos encontrou explosivo na rua enquanto brincava com outras crianças no Morro do Chapadão, no RJ


Após granada explodir em sua mão, menino de cinco anos teve o braço amputado no hospital
Reprodução internet
Após granada explodir em sua mão, menino de cinco anos teve o braço amputado no hospital

Um menino de cinco anos de idade teve o braço direito amputado na tarde dessa terça-feira (5) depois de ser ferido na explosão de uma granada que havia encontrado na rua. Luiz Rodrigo Costa Santana brincava com outras crianças na Rua Chico Nunes, no Morro do Chapadão, na zona norte do Rio de Janeiro, quando achou o explosivo e decidiu levá-lo para casa.

"Estávamos dentro de casa e escutamos um barulhão. As crianças começaram a chorar, foi uma gritaria. Quando chegamos do lado de fora, ele tinha perdido a mão. Sangrava muito", contou o avô da criança, João Batista Machado, de 56 anos.
 
Luiz Rodrigo foi socorrido pela mãe e pela avó e levado para o Hospital Municipal Salgado Filho, no Méier. No Centro Cirúrgico, os médicos tiveram de fazer a amputação por conta da extensão das lesões. Boletim divulgado pelo hospital informa que o estado de saúde do menino é estável. Ele ainda não tem previsão de alta.

De acordo com a Polícia Militar, não houve confronto entre traficantes nem operações policiais no morro nesta quarta-feira (6).

O Morro do Chapadão se tornou uma espécie de fortaleza do tráfico, depois que o Complexo do Alemão foi ocupado em 2010. Traficantes do Comando Vermelho se refugiaram na região. Moradores passaram a viver um cotidiano de confrontos com criminosos armados circulando nas favelas. Famílias chegaram a ser expulsas de suas casas para que traficantes pudessem se instalar nelas.

A Polícia Militar disse que não houve confronto entre traficantes no dia do ocorrido
A Polícia Militar disse que não houve confronto entre traficantes no dia do ocorrido
Em fevereiro, o cabo do Exército Jorge Fernando de Souza, de 30 anos, e o soldado Cleiton Felipe Massena, de 22, foram executados com mais de 60 tiros por traficantes da Favela Final Feliz, no Complexo Chapadão. Eles trabalhavam com seus próprios carros para uma empresa de táxi executivo e foram confundidos com informantes da Polícia Militar.

Em março, Matheus Ferreira Motta, de 20 anos, foi torturado e teve o corpo carbonizado por ser morador de uma favela considerada "rival". No ano passado, o alpinista Ulisses da Costa Cancela, de 36 anos, foi morto com um tiro na cabeça, ao errar o trajeto e entrar na Vila do Sapê, próxima ao Chapadão. Seu carro recebeu mais de 20 tiros.

 Fernando Frazão/ Agência Brasil
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