Com menos recursos, campanhas iniciam próxima terça feira

A uma semana do início efetivo das campanhas eleitorais, chapas ainda não definiram locais de comitês, plataforma de governo e material publicitário, como jingles. Restrição orçamentária é uma das razões
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DANIEL DUARTE
Candidato Ronaldo Martins (PRB) é um dos dois postulantes que pediram registro de candidatura à Justiça Eleitoral até agora

A uma semana do início das campanhas, partidos e candidatos ainda lutam para se adaptar às exigências e restrições da nova lei eleitoral, entre as quais têm especial preocupação o teto de gastos e a proibição de doação de empresas. Com as dificuldades, maioria dos partidos ainda não tem comitê e plano de governo definidos.


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Das siglas consultadas pelo O POVO, apenas PDT e PRB pediram registro de candidatura em Fortaleza, uma semana antes do início das campanhas - e as duas são as únicas com programa de governo finalizado. Fora elas, apenas PT tem local definido para comitê de campanha.

Segundo Lúcio Alcântara, presidente do PR no Ceará, o cenário de definições em cima da hora é causado por convenções realizadas próximas ao fim do prazo (5 de agosto), o que se juntou à necessidade de encerrar “compromissos, visitas, gravações e documentação para o registro”. “Estamos com foco muito grande nisso”, diz o ex-governador do Estado.

Ronaldo Martins (PRB) já havia reconhecido firma do programa de governo em cartório na última semana. Mas, segundo Euler Barbosa, secretário-geral do partido, faltou documentação necessária do Tribunal de Justiça do Estado (TJ-CE).

“Prevíamos dar entrada nos registros na quinta-feira, 4, mas o TJ atrasou muito”, explica Barbosa, também coordenador de campanha
do partido.

Com o programa de governo já engatilhado, ele relata dificuldade em todos os partidos: “A dificuldade financeira” é também causadora dos atrasos ao estabelecer os comitês.

Cultura do eleitor
Danilo Forte, presidente estadual do PSB, acredita que o desafio se dá porque “não existe uma cultura de doação do eleitor no País”. “Especialmente no nordeste, não é costume doar pro político, mas, sim, receber benefícios. A participação direta ainda precisa ser estimulada.”

Mesmo Capitão Wagner (PR), com aliança recheada e consequente visibilidade alta, terá uma “campanha modesta”, assegura Lúcio
Alcântara.

“Foi uma guinada muito radical. Estamos incentivando doações, mas não há um costume pra isso no Brasil - ainda muito vinculado a doações de empresas”, conta.

O PT vê no contato próximo com o eleitor, em debates e seminários, um caminho para contornar a situação.

“Vamos fazer plenárias nos bairros durante a semana e preparar o lançamento da campanha no dia 16, com uma caminhada com Luizianne (PT) e candidatos”, diz o deputado estadual Elmano de Freitas, candidato a vice na chapa, reconhecendo que “o elemento mais desafiador é envolver a população”.
 

Slogans de campanha

As pendências não abrangem somente registro, programa de governo e comitês: maioria dos partidos ainda não tem definidos slogans de campanha e mensagens centrais de jingles e programas no horário eleitoral gratuito para a televisão. Muitos admitem que ainda restam reuniões para ajustes finais para a identidade dos partidos e coligações na campanha. Por ora, a proposta do PRB é de uma “Fortaleza para todos”. Para o PDT, “Fortaleza só tem a ganhar”.


Daniel Duarte politica@opovo.com.br
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Sobre jaguarverdade

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