Foram confirmados 23 óbitos e outros 60 estão em investigação pelas duas doenças, que são transmitidas pelo mosquito aedes aegypti
Mais de 100
mil casos de dengue e febre chikungunya foram notificados no Ceará este
ano. As doenças, classificadas como arbovirsoses, são transmitidas pelo
mosquito aedes aegypti e já provocaram a confirmação de 23 óbitos e a
investigação de outros 60. Apesar da origem ser a mesma, os sintomas
das duas doenças são diferentes.
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Os
números da dengue exibem 75.743 notificações, com 17 mortes
confirmadas. Estão em investigação 40 casos da forma grave da doença;
destes, 35 mortes nos municípios de Fortaleza (13), Caucaia (3), Aquiraz
(2), Maracanaú (2), Aracoiaba, Crato, Horizonte, Itaiçaba, Itapajé,
Limoeiro do Norte, Maranguape, Mulungu, Ocara, Paraipaba, Pentecoste,
Quixadá, Russas,Solonópole e Tauá com um óbito cada, que poderão ser
confirmados ou descartados nas próximas semanas.
Foram
32.690 casos notificados de febre chikungunya, com seis mortes
confirmadas e 25 investigadas nos municípios de Quixadá (11), Fortaleza
(07), Caucaia (01), Crateús (01), Jaguaruana (01), Juazeiro do Norte
(01), Mulungu (01), Pentecoste (01) e São Gonçalo do Amarante (01).
Os números foram divulgadas nesta sexta-feira, 5, no boletim epidemiológico semanal da Secretaria da SAúde do Estado (Sesa).
SINTOMAS
De
acordo com a Sesa, a definição de um caso suspeito da febre se dá com o
paciente com febre de início súbito maior que 38,5° C e artralgia ou
com artrite intensa de início agudo, não explicado por outras condições,
sendo residente ou tendo visitado áreas endêmicas ou epidêmicas até
duas semanas antes de início dos sintomas ou que tenha vínculo
epidemiológico com caso confirmado.
Para a
dengue, a secretaria alerta que o caso suspeito se caracteriza por
pessoa que viva ou tenha viajado nos últimos 14 dias para área onde
esteja ocorrendo transmissão de dengue ou tenha a presença de aedes
aegypti que apresente febre, usualmente entre 2 e 7 dias, e apresente
duas ou mais das seguintes manifestações: náuseas, vômitos, exantema,
mialgia, artralgia, cefaléia, dor retro-orbital, petéquias, prova do
laço positiva ou leucopenia. Toda criança proveniente ou residente em
área com transmissão de dengue, com quadro febril agudo, usualmente
entre 2 e 7 dias, sem foco de infecção aparente.
Redação O POVO Online
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