Em cerimônia, o Ministério da Educação (MEC) apresentou as medidas para o Novo Ensino Médio
Ministério da Educação (MEC) anuncia investimento de R$
1,5 bilhão para política de ensino integral no ensino médio ao longo dos
próximo dois anos. A medida faz parte do plano para o Novo Ensino Médio
apresentado nesta quinta-feira, 22, em cerimônia que acontece no
Palácio do Planalto.
Conforme o ministro Mendonça Filho, o ensino
integral já será implementado a partir do primeiro semestre de 2017 e
deverá atender a 500 mil jovens no País até o fim de 2018. Segundo ele, a
medida dobra o número de adolescentes que hoje ficam integralmente na
escola.
Citando o ensino de países como Coréia do Sul, Finlândia,
França, Austrália e Inglaterra, e afirmando que o ensino médio
brasileiro está "na contramão do mundo", o ministro detalhou que o plano
tem como princípio a "ampliação do carga horária de forma gradual" e a
"flexibilidade curricular". "O currículo irá se basear em eixo de
linguagem, matemática, ciências humanas, ciências naturais e formação
tecnica profissional", enumera o gestor.
O atual modelo de ensilo
foi criticado por Mendoça. Ele afirma que "as 13 disciplians
obrigatórias e a forma engessada" como está configurado não motiva o
jovem a continuar na vida educacional. "Não há outra forma de descrever:
vivemos a falência do ensino médio", diz, apontando dado no último
Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).
O Novo Ensino
Médio é editado como medida provisória, assinada em caráter de urgência
como ato pelo presidente Michel Temer (PMDB), e deverá ser aprovado no
Congresso Nacional até o fim deste ano.
Para o presidente, "a
nova estrututa visa acolher a vocação natuaral dos estudantes, dando a
eles um tempo mais alargado para fazer essa opção". "A escola deve ser a
grande aliada de cada jovem na sua formação. Se pudermos no esforçarmos
para fazer todas as escolas em tempo integral avançaríamos
enormemente", projeta Temer.
Redação O POVO Online
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