Vítima era tio do acusado e tratado como filho, segundo a polícia.
Motivação do crime foi dívida de R$ 38 mil da venda de um carro.
Um homem foi denunciado nesta segunda-feira (5) acusado de matar e ocultar o cadáver do tio em Acaraú, no Norte do Ceará. Antônio Ribeiro Fonteneles Filho, conhecido como Júnior, foi denunciado pelo Ministério Público pela morte de José Valderi Fonteneles em 1º de agosto último, na localidade de Tucunzeiros, zona rural de Acaraú. O corpo da vítima foi ocultado na CE-085, Km 167, entre os Municípios de Itarema e Amontada.
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Em 1º de agosto, Valderi foi até a loja de Júnior, localizada no centro
de Acaraú, para receber parte do valor que havia sido acordado como
pagamento da venda do carro. O suspeito deu uma desculpa para não
efetuar o pagamento. Momentos depois, Júnior convidou o tio para olhar
um terreno na localidade de Tucunzeiros, zona rural de Acaraú.
Os dois saíram no mesmo carro, com Júnior no banco do motorista e
Valderi no banco do passageiro dianteiro. No percurso até a localidade
de Tucunzeiros, Júnior e Valderi discutiram sobre a dívida da venda do
veículo, momento em que o sobrinho sacou um revólver e efetuou, a queima
roupa, um disparo na cabeça do tio, que teve morte imediata.
O suspeito saiu do carro, pegou um saco plástico preto, colocou na cabeça do tio e passou o cinto de segurança para que Valderi não tombasse para o lado e, em seguida, baixou o banco. Júnior voltou para a loja com o cadáver de Valderi no banco do carro, pegou um papelão para cobrir o corpo, retornou para casa, almoçou, foi para academia, tudo com o corpo do tio dentro do carro.
Apenas no período da tarde, às 16h30min do dia 1º de agosto, Júnior pegou o carro e saiu em direção a CE-085 e, no Km 167, tirou o corpo de Valderi de dentro do carro, jogou atrás de uma vegetação, cobrindo-o com um saco plástico preto e retornou para casa, em Acaraú.
O suspeito saiu do carro, pegou um saco plástico preto, colocou na cabeça do tio e passou o cinto de segurança para que Valderi não tombasse para o lado e, em seguida, baixou o banco. Júnior voltou para a loja com o cadáver de Valderi no banco do carro, pegou um papelão para cobrir o corpo, retornou para casa, almoçou, foi para academia, tudo com o corpo do tio dentro do carro.
Apenas no período da tarde, às 16h30min do dia 1º de agosto, Júnior pegou o carro e saiu em direção a CE-085 e, no Km 167, tirou o corpo de Valderi de dentro do carro, jogou atrás de uma vegetação, cobrindo-o com um saco plástico preto e retornou para casa, em Acaraú.
No dia seguinte, a Polícia Civil foi acionada. Após a análise de
imagens do sistema de monitoramento existente próximo à loja do acusado,
Júnior confessou a autoria do crime e informou o local onde havia
escondido o cadáver.
Segundo a promotora de Justiça da Comarca de Acaraú, Cibelle Carvalho, nos dias que antecederam o crime, o denunciado aplicou película fumê 100% nos vidros do seu veículo, por duas vezes, uma película por cima da outra, e adquiriu uma lona, corda e sacos de plástico escuros, numa demonstração de que planejava a execução do nefasto crime.
Segundo a promotora de Justiça da Comarca de Acaraú, Cibelle Carvalho, nos dias que antecederam o crime, o denunciado aplicou película fumê 100% nos vidros do seu veículo, por duas vezes, uma película por cima da outra, e adquiriu uma lona, corda e sacos de plástico escuros, numa demonstração de que planejava a execução do nefasto crime.
"O delatado consumou crime de homicídio qualificado por motivo torpe e
mediante recurso que dificultou a defesa da vítima, bem como o crime de
ocultação de cadáver", denuncia a promotora de Justiça.
Prisão Cautelar
Preso em flagrante desde o dia 2 de agosto - quando confessou a autoria dos crimes -Junior teve o pedido de revogação da prisão preventiva negado pela promotora de Justiça Cibelle Carvalho. Para ela, as circunstâncias pessoais de Antônio Ribeiro Fonteneles Filho não são suficientes para revogação da prisão preventiva, especialmente se consideradas as circunstâncias em que se deram os crimes praticados.
Preso em flagrante desde o dia 2 de agosto - quando confessou a autoria dos crimes -Junior teve o pedido de revogação da prisão preventiva negado pela promotora de Justiça Cibelle Carvalho. Para ela, as circunstâncias pessoais de Antônio Ribeiro Fonteneles Filho não são suficientes para revogação da prisão preventiva, especialmente se consideradas as circunstâncias em que se deram os crimes praticados.
"Considerando-se as peculiaridades que envolvem os crimes imputados ao
denunciado, cuja gravidade e brutalidade acarretaram abalo no equilíbrio
social, com reflexos negativos na vida de pessoas comuns que a tudo
acompanham incrédulas, não há como se negar à imprescindibilidade da
manutenção da prisão para a garantia da ordem pública".
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