Os
chefes dos três Poderes assinaram um pacto federativo pela segurança
pública. O encontro aconteceu por volta das 11h30 desta sexta-feira
(28), no Palácio do Itamaraty. O assunto principal da conversa foi sobre
a segurança nas fronteiras.
Além de Michel Temer, Renan Calheiros e Cármen Lúcia, estiveram na
reunião o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, o procurador-geral da
República, Rodrigo Janot, os ministros da Justiça, Alexandre de Moraes,
da Defesa, Raul Jungmann, e das Relações Exteriores, José Serra, o
diretor da Polícia Federal, Leandro Daiello, o presidente da OAB,
Claudio Lamachia, e comandantes militares.
Troca de farpas
A reunião acontece após polêmica envolvendo Renan Calheiros, a
presidente do STF, Cármen Lúcia, e o ministro Alexandre de Moraes.
Calheiros criticou o juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara
Federal, por autorizar a Operação Métis, que resultou na prisão de
quatro policiais legislativos, no Senado. O motivo seria ‘embaraços’ à
Lava Jato.
O presidente do Senado chamou o juiz de ‘juizeco’ ao avaliar que ele
precisava de autorização do Supremo para realizar a ação. Na ocasião,
Renan também chamou o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, de
‘chefete de polícia’.
Polêmica
Ontem (27), o ministro do STF Teori Zavascki suspendeu a Operação
Métis por meio de uma liminar. Ele também determinou que todo o
processo relacionado à operação que está na 10ª Vara da Justiça Federal,
no Distrito Federal, seja transferido para o STF.
Teori concedeu a liminar após analisar o pedido de um dos policiais
presos, Antônio Tavares dos Santos Neto. A defesa do policial argumentou
que houve usurpação da competência do Supremo na ação.
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