Marcelo Odebrecht e mais de 50 executivos fecham delação premiada
Executivos da empresa já citaram nomes de vários políticos, incluindo Lula, Michel Temer e José Serra; informações são do jornal "O Globo"
Depois de quatro meses, Odebrecht pode fechar acordo de leniência
O empreiteiro Marcelo Odebrecht fechou acordo com os procuradores da
Operação Lava Jato para que possa fazer a sua deleção premiada. Além do
empresário, mais de 50 executivos e funcionários da Odebrechet também
chegaram ao mesmo acordo. A notícia é do jornal "O Globo" desta terça-feira.
Foram oito meses de negociação até chegar às bases do que promete ser a maior série de delação já firmada no país. Segundo apurou o repórter Jailton de Carvalho, do "O Globo", nomes como o do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, do presidente Michel Temer e também do ministro José Serra devem aparecer na delação.
No entanto, segundo fontes do jornal carioca, os procuradores não têm grandes expectativas. "Não vai ser o fim do mundo, mas são informações suficientes para colocar o sistema política em xeque", resumiu uma das fontes, que disse ainda que as acusações atingem de "forma democrática" líderes de todos os grandes partidos do governo e da oposição.
Trabalho árduo
Para interrogar os mais de 50 delatores, o Ministério Público Federal terá que criar um novo ritmo de trabalho. Pelos padrões da operação, um delator nunca presta menos que dez depoimentos. Há casos que um delator é chamado mais de 50 vezes para falar. Assim, ainda não se sabe quantos depoimentos cada investigador vai conduzir.
O certo é que faltará mão de obra para tantas investigação. Assim, os delatores serão colocados em uma fila que levará em consideração a relevância na hierarquia. Os delatores com cargos mais importantes serão interrogados primeiro.
Os acusados
Segundo fontes de "O Globo", os delatores devem falar também sobre corrupção no período anterior ao primeiro mandato do ex-presidente Lula. Na fase preliminar de negociações do acordo, Marcelo Odebrecht citou ao menos 130 deputados, senadores e ministros, além de governadores e ex-governadores.
Entre os nomes citados estão o do presidente Michel Temer, e dos ministros Eliseu Padilha (Casa Civil), José Serra (Relações Exteriores) e Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo).
Também foram mencionados o ex-ministro Antonio Palocci (que assumiu a Fazenda na gestão do ex-presidente Lula e a Casa Civil no governo Dilma Rousseff) e Guido Mantega (Fazenda, nos mandatos de Lula e Dilma).
Foram oito meses de negociação até chegar às bases do que promete ser a maior série de delação já firmada no país. Segundo apurou o repórter Jailton de Carvalho, do "O Globo", nomes como o do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, do presidente Michel Temer e também do ministro José Serra devem aparecer na delação.
No entanto, segundo fontes do jornal carioca, os procuradores não têm grandes expectativas. "Não vai ser o fim do mundo, mas são informações suficientes para colocar o sistema política em xeque", resumiu uma das fontes, que disse ainda que as acusações atingem de "forma democrática" líderes de todos os grandes partidos do governo e da oposição.
Trabalho árduo
Para interrogar os mais de 50 delatores, o Ministério Público Federal terá que criar um novo ritmo de trabalho. Pelos padrões da operação, um delator nunca presta menos que dez depoimentos. Há casos que um delator é chamado mais de 50 vezes para falar. Assim, ainda não se sabe quantos depoimentos cada investigador vai conduzir.
O certo é que faltará mão de obra para tantas investigação. Assim, os delatores serão colocados em uma fila que levará em consideração a relevância na hierarquia. Os delatores com cargos mais importantes serão interrogados primeiro.
Os acusados
Segundo fontes de "O Globo", os delatores devem falar também sobre corrupção no período anterior ao primeiro mandato do ex-presidente Lula. Na fase preliminar de negociações do acordo, Marcelo Odebrecht citou ao menos 130 deputados, senadores e ministros, além de governadores e ex-governadores.
Entre os nomes citados estão o do presidente Michel Temer, e dos ministros Eliseu Padilha (Casa Civil), José Serra (Relações Exteriores) e Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo).
Também foram mencionados o ex-ministro Antonio Palocci (que assumiu a Fazenda na gestão do ex-presidente Lula e a Casa Civil no governo Dilma Rousseff) e Guido Mantega (Fazenda, nos mandatos de Lula e Dilma).
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