Hillary Clinton e Donald
Trump iniciaram suas maratonas do fim de semana decisivo da campanha à
presidência dos Estados Unidos da América, em que tentarão brigar por
um punhado de estados para mobilizar e convencer os últimos indecisos,
nas eleições que ocorrem na próxima terça-feira (8).
Nesta reta final, a ex-secretária de Estado aparece com uma pequena vantagem nas pesquisas, mas a polêmica que continua a respeito de seus e-mails deu um impulso ao magnata, que há 16 meses surpreende todos os prognósticos.
Na noite de sexta-feira, pesquisa da ABC News e do Washington Post mostra Hillary com 47% das intenções de voto, contra 43% de Donald Trump. Outra consulta anterior, feita pela rede CBS e The New York Times apontavam 45% de votos para Hillary e 42% para Trump.
Estaria entre estas sondagens a votação nos EUA, mas qualquer cenário contrário também é considerado, segundo os especialistas. Outros dois candidatos de partidos menores somam 8,2%, segundo o site Real Clear Politics. Um final de suspense para uma campanha marcada por acusações e pela ausência de um debate político sério.
“Se meu adversário vencer, teremos um presidente que só estará lá por si mesmo”, disse Clinton em Michigan, coração da indústria automobilística, deplorando a visão “obscura, divisória e repleta de ódio” de Trump sobre os EUA.
Já Trump afirmou
em Hershey, Pensilvânia, que “se chegar ao Salão Oval, Hillary e seus
grupos de interesse nos roubarão o país”.
“Como Hillary pode gerenciar este país quando nem mesmo pode gerenciar seus e-mails?” - questionou Trump em New Hampshire, estado bastante disputado no pleito. Na Carolina do Norte, o presidente Barack Obama, aliado de Hillary, tentou incentivar eleitores: “preciso que votem, não escolham o medo”.
Baixo nível
Vença quem vencer, a mesma pesquisa CBS-NYT revelou que a maioria dos americanos está enojada com o baixo nível da política e muitos têm sérias dúvidas que algum possa unificar o país após uma campanha historicamente tóxica.
“É um pouco angustiante, é difícil dizer o que vai acontecer”, disse Ryan McMasters, compositor de 29 anos, ao lado da esposa, Kathleen Andrews, de 31, grávida, durante o comício de Hillary em Pittsburgh.
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