Petistas se vangloriaram de recuo na punição da baderna
Elijonas Maia
Eles
invadiram Brasília, tocaram o terror, atiraram bombas (foto) e vão
embora livres, leves e soltos. (Foto: André Souza/Estadão Conteúdo)
O
grupo "Advogadas e Advogados pela Democracia", formado por advogados
que se dizem independentes, publicou em sua página no Facebook um
deboche à Polícia Civil do Distrito Federal. No texto, após 72 vândalos
serem detidos por depredação, ataques a ônibus e ferir policiais, em um
verdadeiro cenário de guerra, disse: 'Será assinado termo
circunstanciado apenas e todos serão liberados".
Além de ironizar a situação, o movimento ainda homenageou os
'manifestantes' que causaram o caos na capital do país. "E nosso
reconhecimento especial às/aos lutadores que com ousadia e coragem
fizeram acontecer. Juventude guerreira!!! Uma equipe porreta!!! Uma
militância de luta e coragem! Gratidão!".
Os advogados admitem na publicação que a pressão política falou mais
alto para que a Lei Antiterrorismo não fosse adotada e elenca deputados e
senadores que interferiram na situação. "Parabéns às/aos valentes
deputado Paulo Pimenta, a senadora Gleisi Hoffman a dep. Erika Kokai,
Ana Perugini, Leonardo Monteiro, Padre João, Adelmo Leão, João Daniel,
Zarattini, Glauber, Ricardo Vale, Chico Vigilante".
Durante a madrugada, a determinação da Polícia Civil era enquadrar os
vândalos na Lei Antiterrorismo, que entrou em vigor em março deste ano,
mas a pressão política fez a polícia recuar.
A suspeita é de que a ordem tenha partido do governador socialista
Rodrigo Rollemberg (PSB), de deixar barato oito policiais feridos,
depredações e incêndio a ônibus (crimes previstos na Lei Antiterror,
sancionada pela ex-presidente Dilma). A pressão política encabeçada pela
deputada Érika Kokay (PT-DF) e de advogados contra o GDF foi durante a
madrugada e surtiu efeito, forçando o GDF a desistir de cumprir a lei.
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