Segredos íntimos podem revelar sentimentos como insegurança e comodismo
Tenho recebido com frequência em meu
consultório, mulheres que aparentam ser um furacão na cama e que
confidenciam nunca terem tido um orgasmo.
Isso mesmo, muitas vezes aquele monumento de mulher que até nós
mulheres paramos para olhar quando passa, tem um segredo. É difícil
acreditar porque o celular dela está sempre tocando e o assédio dos
homens é enorme. Sempre com um namorado bonitão do lado, um corpo de dar
inveja a qualquer garotinha e aquelas roupas super transadas. Pois é,
essa mulher pode nunca ter tido um orgasmo, ou até mesmo não sentir prazer nas suas relações sexuais. A disfunção sexual
feminina é um problema multidimensional, definida pela Associação
Americana de Psiquiatria como um distúrbio do desejo e das alterações
psicofisiológicas que caracterizam a resposta sexual e causam angústia,
stress e dificuldades interpessoais.
O que mais me chama atenção é que mesmo com todas as mudanças comportamentais ocorridas nos últimos anos, a disseminação dos conhecimentos em relação a sexualidade feminina e diante da onda de sedução que presenciamos nos dias atuais, a disfunção sexual feminina ainda apresenta uma alta prevalência, atingindo de 20 a 50% das mulheres. Um estudo realizado pelo National Institute of Mental Health and Social Life Survey demonstrou que 43% das mulheres americanas têm algum tipo de disfunção sexual. No Brasil, dados do estudo do comportamento sexual do brasileiro (ECOS), mostram uma prevalência de 30%, sendo as principais queixas a falta de desejo (34,65%) e dificuldades para obter o orgasmo (29,3%).
O que mais me chama atenção é que mesmo com todas as mudanças comportamentais ocorridas nos últimos anos, a disseminação dos conhecimentos em relação a sexualidade feminina e diante da onda de sedução que presenciamos nos dias atuais, a disfunção sexual feminina ainda apresenta uma alta prevalência, atingindo de 20 a 50% das mulheres. Um estudo realizado pelo National Institute of Mental Health and Social Life Survey demonstrou que 43% das mulheres americanas têm algum tipo de disfunção sexual. No Brasil, dados do estudo do comportamento sexual do brasileiro (ECOS), mostram uma prevalência de 30%, sendo as principais queixas a falta de desejo (34,65%) e dificuldades para obter o orgasmo (29,3%).
"a comunicação é a peça chave na busca do prazer, tanto feminino quanto masculino"
Da mesma forma que os homens em algum
momento da sua vida já falharam durante o ato sexual, quase todas as
mulheres em algum ponto de suas vidas já fingiram orgasmo ou êxtase. O
mais alarmante é que todo esse fingimento vem acompanhado de diferentes
sentimentos como baixa auto-estima, frustração, solidão e depressão.
Essa situação na grande maioria das vezes é banalizada e negligenciada
pela mulher que demora a buscar ajuda e sofre sozinha. Mas por que ao
invés de realizarem seus desejos e se sentirem plenas, as mulheres
preferem agradar seus parceiros dando a eles a falsa impressão de que
cumpriram seu papel, levando-as ao êxtase total? Qual a necessidade
disso? Por que será que as mulheres fingem o orgasmo?
Diferentes estudos mostram que as causas que prejudicam a resposta sexual feminina, seja de forma pontual ou prolongada, são inúmeras, deflagrando as disfunções sexuais. Dentre elas, podemos citar: repercussões de uma educação rígida, estimulação inadequada das zonas erógenas, conflitos conjugais, falta de atração pelo parceiro, história de violência sexual, ansiedade, depressão, fadiga, doenças físicas (diabetes, coronariopatias, distúrbios hormonais, dislipidemias, entre outras) e uso de medicamentos que inibem a libido. Somam-se a isso as variações de resposta durante o ciclo menstrual (fase estrogênica e fase progesterônica) e o ciclo de vida feminino, cujas sucessivas etapas (menarca, ciclo gravídico-puerperal, climatério, menopausa e senilidade) repercutem de forma diversa, mas sempre impactante, sobre a atividade sexual da mulher.
Diferentes estudos mostram que as causas que prejudicam a resposta sexual feminina, seja de forma pontual ou prolongada, são inúmeras, deflagrando as disfunções sexuais. Dentre elas, podemos citar: repercussões de uma educação rígida, estimulação inadequada das zonas erógenas, conflitos conjugais, falta de atração pelo parceiro, história de violência sexual, ansiedade, depressão, fadiga, doenças físicas (diabetes, coronariopatias, distúrbios hormonais, dislipidemias, entre outras) e uso de medicamentos que inibem a libido. Somam-se a isso as variações de resposta durante o ciclo menstrual (fase estrogênica e fase progesterônica) e o ciclo de vida feminino, cujas sucessivas etapas (menarca, ciclo gravídico-puerperal, climatério, menopausa e senilidade) repercutem de forma diversa, mas sempre impactante, sobre a atividade sexual da mulher.
Mas eis aqui as 6 principais razões pelas quais as mulheres dizem fingir um orgasmo:
1. Medo de ser considerada fria;
1. Medo de ser considerada fria;
2. Medo de desagradar o parceiro: muitas mulheres se sentem na obrigação de dizer para o homem que estão satisfeitas;
3. Insegurança: Por serem inseguras, algumas mulheres têm medo de mostrar que o parceiro não a está satisfazendo;
4. Baixa auto-estima;
5. Monotonia: Algumas mulheres mantêm um relacionamento, mas já não sentem nenhum desejo pelo marido. O elo que a liga ao parceiro é financeiro ou emocional. Geralmente essas mulheres tentam evitar o sexo com as mais variadas desculpas: dor de cabeça, cansaço, preocupação e sono. Muitas vezes o ato sexual nada mais é do que uma obrigação e nesses casos as mulheres fingem o orgasmo para que o ato sexual seja o mais curto possível. Depois de ver a mulher em pleno êxtase o parceiro se sente liberado para buscar seu prazer e;
6. Medo da solidão.
Para concluir, vale ressaltar que a comunicação é a peça chave na busca do prazer, tanto feminino quanto masculino. Afinal, o ato sexual é apenas consequência de uma relação. Transparência, respeito e amizade podem romper qualquer tipo de barreira emocional e se a causa for orgânica é preciso procurar o tratamento adequado. Há muito mais numa relação do que o prazer. A mulher pode se sentir satisfeita, física e emocionalmente, mesmo não atingindo o orgasmo. Basta ser feliz.
Dra. Evelyn Vinocur
Psiquiatria - CRM 303514/RJ
Psiquiatria - CRM 303514/RJ
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