'Lamento minha ingenuidade', diz Aécio sobre conversas com Joesley

Em artigo publicado no jornal Folha de São Paulo, senador afastado acusa o empresário de 'forjar citações que o ajudassem na delação'
Aécio afirma em coluna que é inocente

Em artigo publicado no jornal Folha de São Paulo, do qual era colunista até a semana passada, o senador afastado Aécio Neves (PSDB) diz ter sido ingênuo nas conversas tidas com o empresário Joesley Batista, dono na holding J&F, classificada por ele como “flagrante forjado”. “Lamento sinceramente minha ingenuidade – ­a que ponto chegamos, ter de lamentar a boa­-fé!”. 

No texto, o tucano acusa Joesley de ter conduzido a conversa “para criar-me todo tipo de constrangimento”. Em outro trecho, Aécio diz: “Não sabia que na minha frente estava um criminoso sem escrúpulos, sem interesse na verdade, querendo apenas forjar citações que o ajudassem nos benefícios de sua delação”.

O senador questiona sobre quais crimes é acusado e é incisivo em responder: “não cometi nenhum crime!” e diz ainda não ter atuado para obstruir a Lava Jato ou interferir em instituições responsáveis por investigações.

Sobre o dinheiro negociado por ele com o empresário Joesley Batista, Aécio afirma que solicitou a sua irmã, Andrea Neves, que procurasse o dono da J&F para oferecer um apartamento da família para ajudar a arcar com os custos da defesa.

Nesse sentido, Aécio diz que seria celebrado um contrato, mas que o mesmo não foi assinado “porque a intenção do delator” (...) era “criar um fato que gerasse suspeição e contribuísse para sua delação”.

No mesmo texto, apesar de dizer que não cometeu um crime, o senador afastado diz ter cometido erro ao procurar “quem não deveria” e, acrescenta, mais ainda ao pedir que a irmã fosse encontrar-se com Joesley.

DA REDAÇÃO
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