Violência e vandalismo marcam protestos contra governo Temer nesta 4ª

Diversos prédios na Esplanda dos Ministérios foram depredados, houve confronto entre PMs e manifestantes e, ao final do dia, a convocação das Forças Armadas

Manifestantes e polícia entram em confronto em Brasília
AFP

Vários enfrentamentos foram registrados nesta quarta-feira (24) nas primeiras horas da tarde entre policiais e manifestantes que pedem a saída do presidente Michel Temer, segundo jornalistas da AFP no local e imagens da TV. O dia em Brasília (DF) foi marcado pro protestos convocados por centrais sindicais, mas que debandaram para confrontos e vandalismos.

A polícia dispersou grupos de manifestantes com bombas de gás lacrimogêneo e deteve várias pessoas, mostraram as imagens. As detonações e a nuvem de fumaça produzida pelos gases eram vistas de dentro do Congresso.


Milhares de trabalhadores convocados foram à capital Federal pedir a saída de Temer, alvo de denúncias de corrupção, e o fim de medidas de austeridade.

Forças Armadas

Já no fim da tarde, governo, por meio de decreto, determinou o envio das Forças Armadas a Brasília para proteger prédios públicos, frente à desordem provocada por parte dos manifestantes, alguns deles mascarados.

"Nós estamos, neste momento, garantindo a evacuação. O senhor presidente da República decretou, por solicitação do presidente da Câmara [Rodrigo Maia] uma ação de garantia da lei e da ordem", anunciou o ministro da Defesa, Raul Jungmann, em curta declaração à imprensa. Segundo o ministro, tropas federais já se encontram no Palácio do Planalto e no Palácio do Itamaraty.

"O presidente da República faz questão de ressaltar que é inaceitável a baderna, que é inaceitável o descontrole, e que ele não permitirá que atos como esse venham a turvar o processo que se desenvolve de forma democrática e com respeito às instituições", acrescentou Jungmann.

Grupos de manifestantes atacaram a pedradas vários ministérios ao longo da Esplanada que leva até o Congresso e conseguiram invadir uma sala do Ministério da Agricultura, onde atearam fogo. A tática da polícia para dispersar a multidão foi a mesma de protestos passados, com lançamento de bombas no grosso da multidão.

No início da noite desta quarta (24), um efetivo maior de policiais se concentra na Rodoviária, área também onde helicópteros sobrevoam.

Cerca de 35 mil pessoas, segundo a Secretaria de Segurança do Distrito Federal, responderam à convocação sindical pra exigir a saída de Temer, alvo de denúncias de corrupção, e o fim de seus programas de austeridade.
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Sobre jaguarverdade

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