Manifestantes não perdem oportunidade de pedir a saída do presidente, com panfletos e cartazes
Por Vinicius Tamamoto

Participantes da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo aproveitam a ocasião para protestar contra o presidente (Reinaldo Canato/VEJA.com)
Não só as causas ligadas diretamente ao gênero ditam a pauta da 21ª Parada do Orgulho LGBT, na Avenida Paulista, em São Paulo. Manifestantes aproveitaram a concentração de milhares de pessoas para protestar contra o governo de Michel Temer. Em um rápido passeio pelo local, deparava-se com gente distribuindo panfletos coloridos com os dizeres “LGBT sem Temer”.
Alguns participantes levaram até placas e cartazes com palavras de ordem contra o presidente, que é investigado no Supremo Tribunal Federal (STF) por suspeita de três crimes: corrupção passiva, obstrução à Justiça e participação em organização criminosa.
Com um cartaz na mão, o cantor Eduardo Massari saiu de casa só para gritar “Fora Temer”. “É importante não esquecer a política mesmo em momentos de festa como essa”, justificou. Artistas também pegaram o microfone do alto dos trios elétricos e começaram discursos com o chavão “primeiramente, Fora Temer”. E eram ovacionados pelo público.
A organização do evento espera atrair 3 milhões de pessoas neste domingo, na Avenida Paulista. Ao menos dezesseis carros de som vão cruzar a via, em direção à rua da Consolação. Entre as atrações mais esperadas estão as cantoras Daniela Mercury e Anitta.

Trio elétrico embala 21ª Parada do Orgulho LGBT de São Paulo, na Avenida Paulista - 18/06/2017 (Reinaldo Canato/VEJA.com)

Anitta faz show-relâmpago durante a 21ª edição da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo, na Avenida Paulista - 18/06/2017 (Paulo Lopes/Folhapress)
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