ESCRITO POR PAULO NOBUO

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A realidade do universo do sexo sadomasoquista nem sempre corresponde ao que vemos em filmes ou a ideias que construímos ao longo da vida. Conheça alguns mitos comuns sobre a prática do prazer baseado em dominação e submissão, que precisam ser derrubados:
Mitos e verdades sobre o sexo sadomasoquista

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Mito: quem gosta de sexo sadomasoquista é perturbado, doente ou tem transtornos de personalidade.
Verdade: estudos realizados com praticantes do sadomasoquismo apontam que não há nada de errado psicologicamente entre quem gosta de um sexo com dominação, submissão e até mesmo certa dor, quando de acordo com o casal. A interação do gênero pode apenas significar uma maneira criativa de experimentar uma relação íntima e seus adeptos não necessariamente possuem alguma patologia.

Mito: o sadomasoquismo não tem lugar em relacionamentos estáveis e saudáveis.
Verdade: não é real o fato de que a prática poderia indicar uma relação destrutiva, tóxica ou abusiva. Quando o casal concorda com os termos propostos por esse tipo de sexo apenas está realizando desejos e fantasias sem se preocupar com imposições sociais. Consensual, a intimidade sadomasoquista pode aparecer em qualquer tipo de relação, sem deixar vítimas ou causar prejuízos à união.

Mito: pessoas que fazem sexo sadomasoquista são tristes e possuem baixa autoestima porque gostam de sofrer.
Verdade: não há qualquer relação entre estado de espírito e felicidade interna e a prática de intimidade considerada fora dos padrões. A variação no sexo nada mais é do que uma forma saudável de buscar diferentes fontes de excitação e prazer, apimentar a relação e satisfazer fantasias. O que acontece entre quatro paredes entre os adeptos do sadomasoquismo não necessariamente reflete ou causa impacto em sua vida social.
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