
Alerta vermelho para os políticos de São Paulo. O Colunista Lauro Jardim revela que devido a burocracias processuais, diversos processos que estavam parados na Justiça Federal Paulista devem rumar para Curitiba e Rio de Janeiro.
Por uma via inusitada, a Lava-Jato, que nunca engrenou em São Paulo, está ganhando velocidade no mais poderoso estado do país.
Essa trilha passa pelo Rio de Janeiro e Curitiba: quem está cuidando de parte das encrencas do PSDB paulista são os MPFs das duas cidades, além de Sérgio Moro e Marcelo Bretas.
No segundo semestre, a terra começa a tremer.
No caso de Bretas, por exemplo, uma parte da delação já homologada do operador Adir Assad passou a integrar a Operação Saqueador, um desdobramento fluminense da Lava-Jato.
Em sua delação, Assad conta como entregava dinheiro a Paulo Preto, hoje preso e próximo a José Serra, Aloysio Nunes e outros tucanos paulistas.
Essas investigações podem dar muita dor de cabeça a Geraldo Alckmin em plena campanha eleitoral.
São 23 senadores enrolados na Lava Jato, que respondem a processo e são investigados pela Polícia Federal.
Assim como os deputados eles não precisam deixar os cargos no Congresso para disputar a reeleição.
Mas se não forem reeleitos, perderão de vez o foro privilegiado e seus processos vão para a primeira instância da Justiça, nas mãos de Sérgio Moro.
Entre os deputados são mais de 60 os enrolados na Lava Jato. A informação é do colunista Cláudio Humberto.
Caso emblemático, o senador Renan Calheiros (MDB-AL) é alvo de 18 inquéritos no STF. Sem reeleição, vai à primeira instância.
Os senadores petistas Gleisi (PR) e Lindbergh (RJ) podem acabar nas mãos de Sérgio Moro, caso não se reelejam.
O senador Aécio Neves (PSDB-MG) também precisa se reeleger este ano. É outro que, sem mandato, o caso vai à mesa de Sérgio Moro
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