A TRISTE SAGA DE UM BABÃO. |
Toda
repartição pública, empresa ou grupo social tem esse famoso personagem vivendo
em nosso meio.
Em uma breve
análise, quem nunca esbarrou em um desses?!
Surgem desde
o principio da humanidade. São parasitas que florescem na sombra de quem tem
poder, brotam.
Nós
convivemos com eles no trabalho, escola, rua, em nossa família e etc.
O legítimo
babão transforma respeito em bajulação.
Tudo que o
chefe pedi ele faz, e quando ele não pedi..., ele se oferece pra fazer. Sempre
chega antes de seu líder, e sempre vai embora depois.
Na festinha
de aniversário do chefe., é ele que puxa e anima o parabéns.
Se for
criticado ou desprezado, nunca desiste. Aumenta a adulação como forma
compensatória.
Usa sempre a
famosa frase reveladora “sem querer ser babão!”, em seguida falando de algum
concorrente direto ou pretenso concorrente na escala bajulatória.
Existem dois
tipos de babão: primeiro é aquele que precisa de segurança, meio incompetente,
grudento, pegajoso, mas é mais “mancheteiro” que perigoso.
O segundo
tipo é aquele que usa a adulação, no intuito de se auto promover, ascender na
escalada social, melhorar de emprego, melhor sua posição, pois tem cede do poder.
Este é um
babão mais sútil. Geralmente tem competência em seu trabalho e é inteligente.
Aproveita-se
da à proximidade com seu chefe para prejudicar a concorrência, ou aqueles que
podem ameaçar a sua posição de babão.
Este é um
bajulador de carreira, sabe que é bajulador e se orgulha.
Não adianta
falar mal do babão para seu chefe, pois ao critica-lo você corre o risco de
passar por invejoso.
Grande parte
dos chefes e líderes, gostão desses bajuladores. Caso não gostassem, o cargo de
babão já teria sido extinto.
Ao conversar
com um babão, nunca revele detalhes da sua vida pessoal, nunca critique sua
empresa ou o chefe dele. Algum dia certamente ele usará o que você tiver dito a
favor dele, contra você.
Babão de
verdade se adapta em qualquer situação, ele não acaba, não sofre solução de
continuidade, e o que é pior o bajulador de hoje poderá ser o bajulado de
amanhã.
Portanto, o
mais sensato é conviver com eles de boca fechada e com os olhos abertos.
Até a
próxima!
Manoel Martins Junior
0 comentários:
Postar um comentário