Estratégia da campanha tucana é centrar fogo em Dilma Rousseff (PT). "Nossa proposta é contra o governo que está aí", disse Aécio em favela no Rio
Daniel Haidar, do Rio de Janeiro
O candidato tucano Aécio Neves durante visita a favela Santa Marta, em Botafogo, no Rio de Janeiro
(Foto arena)
No primeiro ato de campanha após a morte do candidato
à Presidência Eduardo Campos (PSB), Aécio Neves (PSDB) afirmou nesta
segunda-feira que a pesquisa Datafolha divulgada nesta segunda-feira
"deixou claro" que a disputa só será resolvida no segundo turno. Foi a
primeira reação pública do tucano à entrada de Marina Silva (PSB) na
corrida presidencial em substituição a Campos. "O segundo turno já era
cada vez mais provável. Hoje é uma certeza", disse.
"Ficou claro nessa pesquisa que teremos segundo turno. Tenho confiança que estaremos lá. Nossa proposta é contra o governo que está aí", afirmou Aécio. "Marina é uma candidata que tem valores, propostas. Vamos fazer um belo debate. Eu continuo muito determinado a apresentar um país que cresce, baseado em gestão pública eficiente", acrescentou.
Segundo o Datafolha, Marina aparece com 21% das intenções de voto, em empate técnico com Aécio, que marca 20%. Aécio disse "ter confiança" de que estará no segundo turno e prometeu priorizar o embate com a presidente-candidata Dilma Rousseff (PT), que manteve 36% de intenções de voto no levantamento.
"Ficou claro nessa pesquisa que teremos segundo turno. Tenho confiança que estaremos lá. Nossa proposta é contra o governo que está aí", afirmou Aécio. "Marina é uma candidata que tem valores, propostas. Vamos fazer um belo debate. Eu continuo muito determinado a apresentar um país que cresce, baseado em gestão pública eficiente", acrescentou.
Segundo o Datafolha, Marina aparece com 21% das intenções de voto, em empate técnico com Aécio, que marca 20%. Aécio disse "ter confiança" de que estará no segundo turno e prometeu priorizar o embate com a presidente-candidata Dilma Rousseff (PT), que manteve 36% de intenções de voto no levantamento.
Guiado por lideranças comunitárias, Aécio fez uma caminhada pelas
vielas da favela Dona Marta, em Botafogo, na Zona Sul do Rio de Janeiro,
onde cumprimentou moradores e conheceu a base da Unidade de Polícia
Pacificadora (UPP). Foi o segundo ato de campanha em comunidades da
capital fluminense desde que a campanha começou. Placas espalhadas pela
região apresentavam a imagem de Aécio ao lado do governador Luiz
Fernando Pezão (PMDB), candidato à reeleição, e do candidato a deputado
federal Marco Antônio Cabral (PMDB), filho do ex-governador Sérgio
Cabral.
A sede da UPP foi apresentada pelo secretário estadual de Segurança
Pública, José Mariano Beltrame. Aécio repetiu que vai replicar o
programa de policiamento comunitário, a principal vitrine do PMDB no
Rio, em outras cidades do país. O projeto, no entanto, apresenta
dificuldades em diversas favelas da cidade. O candidato à Presidência
reiterou que a iniciativa precisa ser aprimorada. "Precisamos dar um
segundo passo para garantir renda, ampliar creches e levar serviços de
melhor qualidade", afirmou.
http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/aecio-ficou-claro-que-teremos-segundo-turno
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