Desta turma que participou de café da manhã com Lula, em junho de 2015, Delcídio seria preso depois e os demais viraram réus, à exceção d José Sarney. (Foto: Marcos Oliveira)
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), recebe o
ex-presidente Lula para um café da manhã nesta quarta-feira (9), para
uma conversa sobre a crise política. Lula tenta evitar que o PMDB decida
romper com o governo Dilma, na convenção nacional marcada para o
próximo sábado (12).
Renen deve receber Lula, na residência oficial, ao lado de outros
senadores que compõem a chamada "governança" do Senado. À exceção de
Eunício Oliveira (PMDB-CE) e Jorge Viana (PT-AC), todos os demais,
incluindo o principal convidado, têm em comum o fato de serem
investigados por crimes apurados na Operação Lava Jato e outros
escândalos de corrupção.
O encontro coincide com entendimentos para que Lula assuma um
ministério do governo Dilma, com o objetivo de ganhar novamente o
chamado "privilégio de foro" e, assim, livrar-se da mão pesada do juiz
federal Sergio Moro, que coordena a Lava Jato. Com Lula protegido por
foro privilegiado, as investigações contra ele saem das mãos de Moro e
sobem para o Supremo Tribunal Federal.
No café da manhã anterior, em 30 de junho de 2015, Renan recebeu Lula
ao lado de vários senadores. De lá para cá, quase todos - a exceção é o
ex-senador José Sarney - passaram a ser investigados em escândalos como
o petrolão. E um deles, Delcídio do Amaral (PT-MS), chegou a ser preso.
Fonte: http://diariodopoder.com.br
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