Dois
dias depois da prisão do seu amigo íntimo Gim Argenlo, na 28ª fase da
Operação Lava Jato, até agora a presidente Dilma Rousseff não divulgou
qualquer comentário sobre o episódio.
O silêncio de Dilma é lamentado por familiares e amigos do ex-senador
do PTB-DF, cuja ligação a Dilma pôde ser constatada nas caminhadas
diárias dos dois na Península dos Ministros, como chamam em Brasília a
QL 12 do Lago Sul. Na época, Dilma era a poderosa ministra-chefe da Casa
Civil do governo Lula.
Outro sinal da proximidade dessa dupla ficou demonstrada nos momentos
em que Argello levou Dilma, já presidente da República e até em plena
campanha eleitoral, à Festa de Pentecostes no Taguaparque, a poucos
quilômetros do centro de Brasília.
A Festa de Pentecostes é organizada pelo padre Moacir, líder do
Movimento Carismático, e atrai centenas de milhares de pessoas de todo o
País. A paróquia do padre Moacir foi destinatária de um depósito de
R$350 mil realizado por empreiteiros. O depósito foi feito a pedido de
Gim Argello. A força-tarefa da Lava Jato acredita que o dinheiro foi
depositado na conta da paróquia para depois chegar aos bolsos do
ex-senador, mas o padre Moacir nega isso com veemência. Reconheceu a
doação, segundo ele destinada à organização da Festa de Pentecostes, mas
observou que nao tinha como saber que o dinheiro tinha origem ilícita.
Fonte: diariodopoder.com.br/noticia
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