Sobre
a manobra para anular a sessão da Câmara que aprovou, com acachapantes
367 votos favoráveis, a admissibilidade do impeachment da presidente
Dilma Rousseff, o Palácio do Planalto acertou o jogo com o
advogado-geral da União, o ministro José Eduardo Cardozo, com o
governador do Maranhão, Flávio Dino, e com o presidente interino da
Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA). Tudo certo? Errado. Esqueceu-se do
principal ator político: o presidente do Senado, Renan Calheiros
(PMDB-AL).
Renan ficou absolutamente estarrecido, com a decisão do governo e,
sobretudo, com a ideia de não consultá-lo. O recado veio em claro e alto
tom. Ele determinou o prosseguimento do processo, que será votado nesta
quarta-feira. Ao que tudo indica, será aprovado com, pelo menos, 57
votos favoráveis à abertura do processo.
Fonte: Diário do Poder
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