Além de Ronaldo Sampaio (PDT), o chefe de
gabinete também sofreu afastamento de 120 dias. O secretário de Saúde do
município e Viviane, ex-namorada do prefeito, também estão sendo
investigados
Prefeito de Nova Olinda é
afastado pela Justiça, pelo prazo de 120 dias, por suspeita de contratar
a namorada como "funcionária fantasma" do município. Ronaldo Sampaio
(PDT), que também teve seus bens bloqueados, já anunciou que vai
recorrer da decisão.
Determinação da Justiça foi feita na última terça-feita, 10, motivada por ação civil pública do Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), que instaurou processo contra o prefeito em novembro do ano passado. De acordo com as investigações, entre 2014 e 2015, quando ainda mantinha relacionamento íntimo com Sampaio, Viviane Chaves dos Santos foi admitida como psicóloga do município, mas nunca teria ido trabalhar.
Ela tinha carga horário de 20 horas semanais e, no total, teria recebido R$30.000 por serviço não prestado e, segundo o MPCE, "sem jamais ter assinado qualquer contrato de prestação de serviços com o município de Nova Olinda, tendo ainda informado endereço falso na minuta do Contrato".
Ainda de acordo com o órgão, durante o período em que recebeu como psicóloga em Nova Olinda, Viviane era servidora pública da cidade de Codó, no Estado do Maranhão, com carga horária de 40 horas semanais, sendo "impossível estar em dois lugares ao mesmo tempo", afirmou o MPCE da Comarca de Nova Olinda.
Investigados
Além do prefeito, o chefe de gabinete José Alyson dos Santos Silva sofreu afastamento. Viviane e o secretário de Saúde de Nova Olinda, Pedro Neto de Sousa, também estão sendo investigados pela prática de improbidade administrativa.
Segundo informações do MPCE, além disso, "após o ajuizamento da ACP pelo MPCE, o prefeito e o chefe de gabinete forjaram provas e tentaram dissuadir um dos promovidos a colaborar com as investigações, podendo prejudicar a instrução processual e o consequente ressarcimento ao erário".
Determinação da Justiça foi feita na última terça-feita, 10, motivada por ação civil pública do Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), que instaurou processo contra o prefeito em novembro do ano passado. De acordo com as investigações, entre 2014 e 2015, quando ainda mantinha relacionamento íntimo com Sampaio, Viviane Chaves dos Santos foi admitida como psicóloga do município, mas nunca teria ido trabalhar.
Ela tinha carga horário de 20 horas semanais e, no total, teria recebido R$30.000 por serviço não prestado e, segundo o MPCE, "sem jamais ter assinado qualquer contrato de prestação de serviços com o município de Nova Olinda, tendo ainda informado endereço falso na minuta do Contrato".
Ainda de acordo com o órgão, durante o período em que recebeu como psicóloga em Nova Olinda, Viviane era servidora pública da cidade de Codó, no Estado do Maranhão, com carga horária de 40 horas semanais, sendo "impossível estar em dois lugares ao mesmo tempo", afirmou o MPCE da Comarca de Nova Olinda.
Investigados
Além do prefeito, o chefe de gabinete José Alyson dos Santos Silva sofreu afastamento. Viviane e o secretário de Saúde de Nova Olinda, Pedro Neto de Sousa, também estão sendo investigados pela prática de improbidade administrativa.
Segundo informações do MPCE, além disso, "após o ajuizamento da ACP pelo MPCE, o prefeito e o chefe de gabinete forjaram provas e tentaram dissuadir um dos promovidos a colaborar com as investigações, podendo prejudicar a instrução processual e o consequente ressarcimento ao erário".
Ambos teriam tentado falsificar
documentos de contratação do período em que Viviane recebia como
funcionária, mas o secretário de Saúde teria negado ajudar e, depois,
denunciou esquema. As informações são da comarca de Nova Olinda do MPCE.
Prefeito
Por meio de seu perfil no Facebook, Ronaldo Sampaio informou que iria entrar com um recurso para anular decisão da Justiça. "Esse não é um conflito jurídico, e sim político, que buscam meios de banalizar, antecipar e acelerar uma disputa política na qual deveria ser iniciada somente em agosto", afirmou, referindo-se à campanha eleitoral de 2016.
Por meio de seu perfil no Facebook, Ronaldo Sampaio informou que iria entrar com um recurso para anular decisão da Justiça. "Esse não é um conflito jurídico, e sim político, que buscam meios de banalizar, antecipar e acelerar uma disputa política na qual deveria ser iniciada somente em agosto", afirmou, referindo-se à campanha eleitoral de 2016.
O
vice-prefeito da cidade, Elizeu Galdino tomou posse do cargo na tarde
desta quinta-feira, 12, na Câmara Municipa. Durante todo o dia, a
reportagem tentou falar com o prefeito e com os outros investigados, mas
não conseguiu.
Colaborou Amaury Alencar
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