Senador disse que, após o processo, Senado precisa adotar medidas para recuperar a economia
O senador Romário, o décimo primeiro inscrito para
discursar no Senado antes da votação da admissibilidade do pedido de
impeachment, disse nesta quarta-feira (11) que votará "sim" e justificou
seu voto.
Nitidamente nervoso, o senador e ex-jogador de futebol começou o
discurso falando sobre a dificuldade em tomar uma decisão. Disse que participou dos debates na Comissão do Impeachment, estudou as denúncias de "pedaladas fiscais" e
tomou uma decisão pensando nos dados técnicos, jurídicos e políticos.
"Cheguei a conclusão que há, sim, indício de crime de rersponsabilidade
fiscal cometido pela presidente Dilma", disse.
Romário disse que, independentemente do resultado da votação, o Senado
terá um papel importante no futuro do país, na necessidade de aprovar
medidas de ajuste fiscal e de estímulo de economia.
"O Brasil é forte para dar a volta por cima, mas isso só acontecerá com
medidas firmes para conter os gastos públicos", disse. Porém, sem
impactar gastos sociais. "Eu, senador Romário, não apoiarei nenhuma
medida que retire direitos do trabalhor, conquistados com tanto suor".
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