O líder do PT, Afonso Florence, diz que será uma delação controlada, destinada a detonar tanto Dilma quanto Temer.
Condenado
a mais de 24 anos de prisão, na expectativa de mais quatro condenações e
abandonado pelo PT e o amigo Lula, o ex-tesoureiro petista João Vaccari
Neto, preso na operação Pixuleco, uma das fases da Lava Jato, decidiu
abrir o bico.
Preso há 13 meses, Vaccari está corroído física e psicologicamente, segundo pessoas próximas relataram à revista Veja,
cuja edição deste fim de semana noticia a decisão do ex-tesoureiro
petista de celebrar um acordo de delação premiada, única saída para não
morrer na prisão.
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Ele já ofereceu aos procuradores informações comprometedoras sobre a
campanha de reeleição de Dilma Rousseff em 2014. Vaccari teria
documentos e provas que podem sacramentar de vez o destino da presidente
afastada, além de revelações sobre Lula e o PT.
Preocupado, quase em pânico, o líder do PT na Câmara, Afonso Florence
(BA), esteve no presídio em companhia do ex-deputado petista Ângelo
Vanhoni (PR) e ambos ouviram do próprio Vaccari a decisão de fechar o
acordo de delação.
Segundo Veja, Florence procurou o líder do PT no Senado,
Paulo Rocha (PA), contou a conversa com Vaccari e tranqüilizou: "Será
uma explosão controlada". Explicou que Vaccari pode prestar depoimentos
calculados, detonando explosões com efeito controlado para “provar a
ilegitimidade" do governo Temer. Se o plano petista der certo, a
carreira política de Dilma Rousseff será liquidada, mas também terá
arrastado ao cadafalso o presidente interino Michel Temer, por
comprometer a chapa eleita em 2014.
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