Era
o que Lula mais temia, mas, em compensação, Teori Zavascki anula
principal prova do crime de obstrução da Justiça. (Foto: Lula Marques)
Relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro
Teori Zavascki deu uma no cravo e outra na ferradura: remeteu ao juiz
Sérgio Moro, da Justiça Federal do Paraná, as investigações relativas ao
sítio em Atibaia (SP) e ao triplex em Guarujá (SP), atribuídos ao
ex-presidente Lula, mas, em compensação, anulou a comprometedora
gravação do petista com a presidente afastada Dilma Rousseff, que prova o
crime de obstrução da Justiça.
Em março, Sérgio Moro havia retirado o sigilo de interceptações
telefônicas de Lula e, com isso, ficou liberado o acesso ao processo,
incluindo as conversas dele com Dilma. O diálogo revela o uso como
“salvo-conduto” do termo de posse de Lula no cargo de ministro da Casa
Civil.
Quando liberou as gravações, em março, Moro afirmou no despacho que, “pelo teor dos diálogos degravados, constata-se que o ex-presidente já sabia ou pelo menos desconfiava de que estaria sendo interceptado pela Polícia Federal, comprometendo a espontaneidade e a credibilidade de diversos dos diálogos”.
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A conversa de Lula e Dilma foi divulgada dias após o Ministério Publico pedir a prisão do petista. No diálogo, a presidente se refere ao “termo de posse” mandado entregar em mãos ao ex-presidente, que dias antes havia sido alvo d mandado de busca e apreensão expedido pelo juiz Sérgio Moro. Lula temia ser alvo de mandado de prisão e combinou sua nomeação com Dilma, para o cargo de ministro, com o objetivo mantê-lo fora do alcance do juiz de Curitiba.
Quando liberou as gravações, em março, Moro afirmou no despacho que, “pelo teor dos diálogos degravados, constata-se que o ex-presidente já sabia ou pelo menos desconfiava de que estaria sendo interceptado pela Polícia Federal, comprometendo a espontaneidade e a credibilidade de diversos dos diálogos”.
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A conversa de Lula e Dilma foi divulgada dias após o Ministério Publico pedir a prisão do petista. No diálogo, a presidente se refere ao “termo de posse” mandado entregar em mãos ao ex-presidente, que dias antes havia sido alvo d mandado de busca e apreensão expedido pelo juiz Sérgio Moro. Lula temia ser alvo de mandado de prisão e combinou sua nomeação com Dilma, para o cargo de ministro, com o objetivo mantê-lo fora do alcance do juiz de Curitiba.
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