No Piauí, petista fez críticas ao processo contra ela e disse, de novo, que não cogita renúncia
Afastada, ela disse crer que voltará ao cargo para ‘pacificar’ o país
Teresina.
Em ato no Piauí, a presidente afastada Dilma Rousseff comparou o
processo de impeachment a uma árvore atacada por “fungos e parasitas”.
Ela discursou por quase meia hora, reafirmou que não renunciará e disse
crer que voltará ao cargo para “pacificar” o país.
Dilma afirmou passar por um golpe
“disfarçado e frio”, semelhante a uma árvore atacada a golpes de
machado. “Vamos imaginar que essa democracia seja uma árvore e essa
árvore seja atacada em um golpe militar, o machado a destrói, derruba
você, tira o governo e tira também o regime, derrubando a árvore”,
disse. “Nesse golpe que eles chamam de golpe escondido, disfarçado e
frio, nesse, a árvore não é atacada pelo machado, mas é atacada por
fungos e parasitas, que corroem por dentro a instituição”.
O ato de apoio à presidente afastada
aconteceu na praça Pedro 2º e contou com cerca de 8.000 pessoas, segundo
balanço da Frente Brasil Popular – a PM estima em 3.000 pessoas.
Ao se defender de que não praticou crime de
responsabilidade, fez uma analogia com sua atividade física mais
conhecida. “O Ministério Público disse que não tem pedalada. Tirando as
da bicicleta que eu ando, não tem pedalada. Eu acho grave é que estão
tomando medidas de cunho permanente em um governo provisório”.
Ao lado do governador do Piauí, Wellington
Dias (PT), Dilma voltou a garantir que não irá renunciar. “Eles acharam
que o caminho mais fácil, por eu ser mulher, era a renúncia, há uma
conspiração de ricos e brancos e não vou renunciar. Não vou renunciar,
pois não tenho conta nesse cartório, e nem no exterior”.
A presidente afastada disse que voltará ao
cargo e criará um ambiente de salvação nacional. “Nós seremos capazes
que assim que voltar a presidência de pacificar esse país, de criar um
ambiente verdadeiro de salvação nacional. Não esse aí, do salve-se quem
puder, mas a verdadeira salvação de todos os brasileiros
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