A
presidente afastada ainda citou a queda de três ministros do presidente
em exercício, Michel Temer, por suspeita de corrupção (Foto:
Reprodução/NBR)
A presidente Dilma Rousseff afirmou em entrevista para a revista
francesa semanal L'Express, divulgada nesta quarta-feira, 29, que o
ex-presidente Lula será candidato à Presidência nas eleições de 2018.
"É a razão principal do golpe de Estado: prevenir que o Lula se
apresente à Presidência. Hoje em dia, apesar de todas as tentativas de
destruir a sua imagem, Lula continua entre as pessoas mais amadas. Eu
posso te dizer que ele vai se apresentar na próxima eleição", disse a
petista.
Impeachment
Quanto ao seu possível impeachment, Dilma se disse profundamente
injustiçada quanto à forma como "foi tirada do poder". A petista também
voltou a negar que cometeu crime de responsabilidade, mas que apenas
aprovou quatro decretos para créditos suplementares a fim de financiar,
principalmente, hospitais.
"Não sou o primeiro presidente a agir assim. O Fernando Henrique
Cardoso aprovou 23 decretos similares. Na verdade, [a acusação] é apenas
um pretexto."
Lava Jato
Na entrevista, Dilma voltou a defender o PT, a falar que não sabia do
esquema de corrupção na Petrobras e a criticar os grampos divulgados
pelo juiz federal Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato. "Não
importa o país do mundo, divulgar o registro de uma conversa do chefe
de Estado seria um crime."
A presidente afastada ainda citou a queda de três ministros
do presidente em exercício, Michel Temer (PMDB), por suspeita
de corrupção e frisou que o momento político no Brasil "é grave".
0 comentários:
Postar um comentário