Aliança foi selada em encontro na tarde de ontem. Caberá à sigla peemedebista, então, indicar o vice da chapa
Com a presença de líderes do PMDB, do PSDB e do PR, a sigla
peemedebista, comandada no Ceará pelo senador Eunício Oliveira,
oficializou, em encontro na sede do partido em Fortaleza na tarde de
ontem, o apoio à pré-candidatura do deputado estadual Wagner Sousa (PR) à
Prefeitura de Fortaleza. A decisão, segundo Eunício, foi consenso
dentro da legenda, mesmo entre nomes que defendiam a tese de candidatura
própria do PMDB. Ao partido, então, caberá indicar o candidato a vice
da chapa, também formada pelo PSDB.
Em entrevista após o anúncio, durante o qual Eunício e Wagner estiveram
acompanhados do presidente estadual do PSDB, Luiz Pontes, do presidente
estadual do PR, o ex-governador Lúcio Alcântara, do vice-presidente do
PMDB no Ceará, Gaudêncio Lucena, além de deputados estaduais e federais
dos três partidos, o senador garantiu que o PMDB apoiará Wagner "na
plenitude", com participação da militância peemedebista na campanha
direta.
"O Capitão Wagner, a partir de hoje, não pertence mais ao PR, pertence
aos partidos aliados, e nós vamos ampliar essa base de partidos",
afirmou.
Eunício também explicou que já está acordado, entre os partidos que
compõem a coligação, que ficará a cargo do PMDB a escolha do
pré-candidato a vice-prefeito que completará a chapa da aliança.
Gaudêncio, cujo nome era cotado como possível pré-candidato peemedebista
para a disputa eleitoral, porém, ainda não é o indicado.
"O PMDB não definiu nome ainda. Nós vamos conversar internamente, assim
como eu fiz para construir o apoio à candidatura do Capitão Wagner, sem
nenhuma dissidência, todas as lideranças, o diretório foi ouvido, a
executiva foi ouvida, a bancada estadual, a bancada federal, a bancada
municipal, a executiva municipal, então nós estamos unidos", declarou o
senador, acrescentando que "em relação a vice, nós vamos construir da
mesma maneira, para que não tenha nenhum ruído".
Reciprocidade
Segundo ele, foi determinante para a desistência de candidatura
própria, cuja tese ganhou força após a renúncia do deputado federal
Vitor Valim de disputar a eleição, o sentimento de "reciprocidade" em
relação aos partidos que o apoiaram no pleito de 2014, quando foi
candidato ao Governo do Estado, como PR, PSDB, PTN e Solidariedade.
"O Vitor (Valim) chegou a liderar as pesquisas em determinado momento, o
Gaudêncio tem uma história, é vice-prefeito de Fortaleza, o Marcelo
Mendes e tantos outros companheiros que desejavam uma candidatura
própria do PMDB. Foram todos convencidos de que, nesse momento, o mais
importante não é o PMDB ter candidatura, o mais importante é nós
elegermos alguém desse grupo que foi construído com muito suor, muita
dificuldade, mas com muita firmeza nas eleições de 2014".
O republicano Wagner Sousa, por sua vez, disse que o apoio do PMDB
demonstra que sua pré-candidatura "está solidificada" e informou que
começará, a partir de agora, a ouvir propostas da sigla de Eunício
Oliveira para a elaboração de seu plano de governo, assim como tem feito
com o PSDB.
"A partir de agora, a gente senta com os membros do PMDB, a partir
dessa consolidação da chapa, para discutir os diversos temas da cidade. A
questão da Segurança Pública não vai deixar de ser uma pauta
extremamente importante, a Saúde, o Saneamento Básico, a questão
ambiental, a questão do investimento na geração de emprego e renda. Tudo
isso vai fazer parte da nossa discussão".
Fonte: verdesmares.com.br/
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