O montante corresponde ao pagamentos dos
benefícios do programa Bolsa Família - já ajustados em 12,3% -, os quais
beneficiam cerca de 1.048.705 pessoas.
Por
Armando de Oliveira Lima
Quase ao mesmo tempo da primeira parcela do 13º salário e em um dos momentos cujo o Ceará mais precisa de impulso econômico, a parcela mais pobre da população do Estado deve receber um total de R$ 189,126 milhões a partir do dia 17 de julho. O montante corresponde ao pagamento dos benefícios do programa Bolsa Família - já ajustados em 12,3% -, os quais beneficiam cerca de 1.048.705 pessoas.
"É um dinheiro que circula imediatamente e pode impulsionar as
economias locais mensalmente através desse programa", destaca o titular
da Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social (STDS), Josbertini
Clementino. Ele destaca que os recursos são utilizados para a manutenção
das famílias e tem giro garantido na economia local.
Outra garantia do Bolsa Família é que não pode ser comprometido por
descontos em folha ou empréstimos consignados, como o salário. "Isso é
efetivo. São milhões que chegam para cearenses e que vão gerar um
impacto positivo para nossa economia", reforça o secretário.
Até junho deste ano, somente entre os benefiários cearenses, foi
movimentado R$ 1,01 bilhão em recursos. No ano passado, o repasse total
para o Estado chegou a R$ 2,12 bilhões, conforme dados divulgados pela
STDS.
Com o reajuste médio de 12,3% dado pelo governo federal, os benefícios aos cearenses da linha da pobreza passaram de R$ 154 para R$ 170 mensais, enquanto os da linha da extrema pobreza saiu de R$ 77 para R$ 85 ao mês.
Esforços para a emancipação
Além do reforço financeiro dado através do Bolsa Família, Josbertini
afirmou que o Estado investe em programas para que essa população
consiga a chamada emancipação, e saia das linhas de pobreza apoiadas
pelo governo. "Estamos buscando nesses cearenses uma série de programas
que gerem oportunidades que resultem em autonomia", afirmou, incluindo
também a população inscrita no Cadastro Único.
Entre as ações citadas pelo titular da STDS, estão "os federais
Pronatec, Minha Casa e os nossos estaduais, como o Primeiro Passo -
voltado aos jovens - e o Criando Oportunidade - voltado para
intermediação e volta ao trabalho".
"Ainda temos os kits para que possam trabalhar por conta própria, como
cursos de corte costura e mecânica de moto, nos quais eles recebem kits
para desenvolveram trabalhos com autônomos. Também existem os trabalhos
coletivos, através de economia solidária e grupos produtivos que apoiam o
empreendedorismo desse pessoal", detalhou.
Fonte: verdesmares.com.br
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