Foto ilustrativa: Pedro Ribas/ANPr
Foto ilustrativa: Pedro Ribas/ANPr

Segundo a polícia, ele mantinha um perfil falso em redes sociais para atrair garotos, entre eles alunos, entre 13 a 15 anos. Para os estudantes, o professor prometia boas notas e auxilio nos estudos caso mantivesse relações sexuais com ele, além de bebidas alcoólicas, cigarros e dinheiro.

O caso começou a ser investigado após a diretoria da escola procurar a delegacia para denunciar o perfil falso do Facebook. A direção desconfiava que alguém tinha hackeado o sistema da escola, pois alunos tiveram acesso às provas antes de serem aplicadas.

De acordo com o delegado Rômulo Ventrella, um dos adolescentes da rede municipal de Coronel Vivida entrou à prostituição e, em duas situações distintas, chegou a manter relações sexuais com o professor. “Nós tivemos acesso a esse perfil. Nele aparecem várias conversas dele com adolescentes, muitos, como eu disse, alunos em alguns casos ele apenas propõe a relação sexual e, em outros casos, ele oferece cigarros, bebidas e dinheiro”, conta Ventrella.

Interrogado, o professor assumiu ser o responsável pelo perfil falso na internet e confirmou ter mantido relações sexuais com uma das vítimas, segundo a polícia. O homem, que não teve a identidade revelada para preservar as vítimas, está preso na carceragem da Polícia Civil de Pato Branco e vai responder criminalmente por atrair adolescentes à prostituição e pode ser condenado de 4 a 10 anos de prisão.