Gláucia Santana, promotora especializada em segurança pública,
lançou uma campanha para que a sociedade ajude a Polícia Civil,
considerando a necessidade de união entre “cidadãos e instituições”. A
atuação do Ministério Público é para arrecadar bens e insumos para
delegacias e postos de perícia da Polícia Civil do Rio.
“Trabalhamos diretamente em contato com a corporação para monitorar
os itens que estão em falta e são os mais necessários. Pedimos também a
doação de itens básicos para os distritos, como papel higiênico e
materiais de escritório, para que não parem de funcionar. Estamos
pedindo ajuda de outros órgãos, como a Assembleia Legislativa (Alerj) e o
Tribunal de Contas do Estado (TCE). É uma situação delicada e temos de
nos unir, cidadãos e instituições, para reverter esse quadro”, avalia
Gláucia.
A promotora afirma ainda que a falta de investimento afeta até mesmo
‘a autoestima” dos policiais, que estão nas ruas fazendo hora extra e
não têm recebido por isso. “Este é um trabalho que faz enorme falta no
policiamento, porque aumenta a sensação de proteção. Esses policiais já
têm uma jornada de trabalho muito dura, pesada. Se não recebem, acaba
virando um trabalho escravo. Também não podemos deixar que a falta de
recursos afete o trabalho da polícia de pacificação (feito pela Polícia
Militar), que está em xeque. Ela se expandiu de uma forma planejada, mas
esbarrou agora na falta de recursos”. (AE)
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