Depois
de usar os brasileiros, principalmente os mais idosos mais dependentes
de serviços presenciais, os bancários funcionários de bancos privados e
do Banco do Brasil decidiram pelo fim da greve em assembleia feita na
tarde de hoje (6), em capitais do de 16 estados e voltam ao trabalho
amanhã (7) após 31 dias de greve em Acre, Amapá, Goiás, Santa Catarina,
Paraná, Piauí, Minas Gerais, Amazonas, Roraima, Rondônia, Rio de
Janeiro, São Paulo, Pernambuco, Alagoas, Pará, Ceará e no Distrito
Federal, onde já foram concluídas as assembléias dos sindicatos dos
bancários. No entanto, os bancários da Caixa decidiram manter a
paralisação pelo menos no Rio de Janeiro e em São Paulo.
Em São Paulo, cerca de 5 mil trabalhadores participaram das três
assembleias (Banco do Brasil, Caixa e bancos privados), segundo o
Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.
A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) apresentou ontem (5) ao
Comando Nacional dos Bancários, na 11ª rodada de negociação, um acordo
com validade de dois anos, no qual, em 2016 a categoria vai receber
reajuste de 8% e abono de R$3.500; o vale-refeição e o auxílio
creche-babá serão reajustados em 10% e o vale-alimentação em 15%; em
2017, haverá a correção integral da inflação acumulada, com aumento real
de 1% em todos os salários e demais verbas.
Os bancários conquistaram também o abono de todos os dias parados. A
extensão da licença paternidade subirá para 20 dias entrará na Convenção
Coletiva de Trabalho, com validade a partir da definição do benefício
fiscal pelo governo, informou o sindicato.
“Fizemos uma greve forte e vitoriosa. Em um ambiente de alta
incerteza política e econômica e ataque aos direitos dos trabalhadores, a
categoria garantiu ganho real em 2017 e, para este ano, manteve a
valorização em itens importantes como vale-alimentação, refeição e
auxilio creche”, disse Juvandia Moreira, presidenta do Sindicato dos
Bancários de São Paulo, Osasco e região e uma das coordenadoras do
Comando Nacional dos Bancários.
Os trabalhadores reivindicavam no início da campanha salarial
reajuste de 14,78%, sendo 5% de aumento real, considerando inflação de
9,31%; participação nos lucros e resultados (PLR) de três salários
acrescidos de R$ 8.317,90; piso no valor do salário-mínimo do Dieese (R$
3.940,24), e vales alimentação, refeição, e auxílio-creche no valor do
salário-mínimo nacional (R$ 880).
Na noite de hoje a Contraf divulgou uma nota informando que a maioria
dos sindicatos aprovou a proposta da Fenaban e os acordos específicos
do Banco do Brasil e da Caixa, encerrando a greve, entretanto, em
algumas cidades as assembleias podem ter tido resultado diferente e a
paralisação continua. (Com ABr)
0 comentários:
Postar um comentário