Os
dados foram apresentados nesta segunda-feira, 7, pelo Ministério do
Desenvolvimento Social e Agrário, com base em estudos realizados nos
últimos 4 meses (Foto: Jefferson Rudy/Ag. Senado)
Um pente-fino realizado a partir de um grande cruzamento de dados
levou o governo federal a cancelar 469 mil contratos do Bolsa Família
por subdeclaração de renda. Por suspeita do mesmo motivo, outros 654 mil
tiveram o benefício bloqueado.
O impacto econômico estimado, parte já para a folha de novembro, deve
ficar em R$ 2,4 bilhões ao ano. Os dados foram apresentados nesta
segunda-feira, 7, pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário,
com base em estudos realizados nos últimos 4 meses.
Cerca de 1,4 milhão de famílias serão convocadas para averiguação
cadastral. O benefício foi bloqueado a cerca de 13 mil famílias
identificadas, em prestações de contas, como doadoras à campanha
eleitoral deste ano.
A pasta informou que a triagem, que considera seis bases de dados do
governo federal, será feita mensalmente. "O objetivo é separar o joio do
trigo. Quem realmente precisa, vai continuar recebendo o benefício. Não
queremos que este programa seja contaminado pelo uso inadequado do
dinheiro público, disse o ministro, Osmar Terra.
Os municípios com maior número relativo de benefícios cancelados são
Treviso (SC), Picada Café (RS) e Vargem Bonita (SC). As cidades que mais
tiveram contratos bloqueados também são do Sul: Lacerdópolis (SC),
Montauri (RS) e Poço das Antas (RS). (AE)
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