Formação ocorreu no Atlântico Norte em 2013, entre a Islândia e o Reino Unido, e levou três anos para ser homologada

Ondas gigantes à costa de Seaham, na
Inglaterra: Atlântico Norte costuma registrar as maiores ondas do mundo
(Owen Humphreys/AP/VEJA/VEJA/VEJA/VEJA)
Um novo recorde foi batido nos mares: o da altura de
uma onda. Segundo a Organização Meteorológica Mundial (OMM), uma onda
identificada com dezenove metros ocorreu no dia 4 de fevereiro de 2013,
no Oceano Atlântico Norte, entre a Islândia e o Reino Unido.
Foram necessários mais de três anos de estudo por parte de um comitê
de especialistas canadenses, americanos, britânicos e espanhóis para
determinar a altura exata da onda, gerada por uma frente fria, com
vendas de mais de 50 milhas (80km) por hora , em pleno mar. O recorde
anterior era de 18,2 metros, calculado no dia 8 de dezembro de 2007,
também no Atlântico Norte.
A
boia usada para a nova medida integra a rede britânica de meteorologia e
faz parte de um sistema global espalhado pelos mares e que da
informações para a OMM. Essas boias servem para complementar as medidas
tomadas por barcos e satélites, que monitora oceanos.
“Essa é a primeira vez que uma onda é identificada com
dezenove metros”, afirmou o subsecretário-geral da OMM, Wenjian Zhang.
“Isso mostra a importância da observação marítima para garantir a
proteção de vidas.” A altura da onda é definida, segundo os cientistas,
pela distância de seu pico até a parte mais baixa que a separa da
próxima onda.
Tradicionalmente, as maiores ondas são registradas no Atlântico
Norte. “Os padrões de circulação de ventos e pressão atmosférica no
inverno levam a tempestades extratropicais, conhecias como “bombas”,
explicou a OMM. Isso significa que a região entre a costa canadense, o
sul da Islândia e o oeste do Reino Unido é candidata privilegiada aos
recordes de altura de ondas.
(Com Estadão Conteúdo)
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