Campanha de financiamento coletivo lançada por apoiadores do petista conseguiu arrecadar R$ 270 mil — objetivo era conseguir levantar R$ 500 mil

Luiz Inácio Lula da Silva
A vaquinha virtual criada para levantar recursos para a
defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se encerrou neste
sábado bem abaixo da meta. Em dezessete dias, a campanha conseguiu
arrecadar 270.051 reais — um pouco mais do que a metade do objetivo
inicial, que pretendia alcançar a soma de 500.000 reais.
Diante do fiasco iminente, o blog Radar On-Line, de VEJA,
revelou que, a dois dias do fim da campanha, o Instituto Lula havia
convocado os quadros do PT para ajudar na arrecadação. Na ocasião, as
doações ainda estavam em 188.000 reais.
A vaquinha, que vigorou entre os dias 7 e 24 de dezembro, foi hospedada na plataforma de crowdfunding
(financiamento coletivo) Catarse. Segundo informações da página, o
intuito era patrocinar uma campanha nos meios de comunicação para
“romper o cerco jurídico midiático, fortalecendo o papel da blogosfera e
de veículos alternativos, acumulando forças para a democratização dos
meios de comunicação”. Ao todo, 2.381 pessoas doaram ao “comitê em
defesa da democracia e do Lula”.
Para efeitos de comparação, em dezesseis dias, uma vaquinha
semelhante feita em prol da ex-presidente Dilma Rousseff conseguiu
arrecadar 791.996 reais, cerca de 58% a mais do que a meta inicial —
também de 500.000 reais. No caso, a campanha visava levantar fundos para
custear as viagens de Dilma pelo Brasil quando o impeachment ainda não
estava consumado.
Para convocar a população a doar, a vaquinha de Lula divulgou vídeos
com depoimentos de celebridades e políticos. De acordo com a página, a
campanha “Um Brasil justo, pra Todos e pra Lula” foi organizada por
lideranças de movimentos sociais e sindicatos, como Guilherme Boulos, do
MTST, Vagner Freitas, da CUT, Carina Vitral, da UNE, João Stédile, do
MST, dentre outros.
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