Presidente americano assinou ordem executiva com instruções para que o Pentágono apresente estratégia contra o grupo terrorista

Presidente dos EUA, Donald Trump, em cerimônia no Pentágono, em Washington (Carlos Baria/Reuters)
Em seu agitado sábado, com direito a decreto contra imigrantes muçulmanos e telefonemas para diversos líderes mundiais, o presidente americano Donald Trump
assinou uma ordem executiva com instruções para que o Pentágono
apresente, em até 30 dias, uma estratégia para derrotar o grupo
terrorista Estado Islâmico (EI).
“Esse é o plano para derrotar o Estado Islâmico no Iraque e
na Síria. Acredito que será muito bem-sucedido”, afirmou Trump enquanto
assinava o decreto no Salão Oval, acompanhado do vice-presidente, Mike
Pence, entre outros integrantes do governo.
Trump assinou o documento um dia após ter emitido outra
ordem, a fim de “proteger o país da entrada de terroristas
estrangeiros”, no qual suspendeu a entrada de cidadãos vindos de sete
países com histórico de terrorismo – Líbia, Sudão, Somália, Síria,
Iraque, Iêmen e Irã -, até mesmo os que possuem “green card”.
“Queremos garantir que não admitiremos no país a mesma
ameaça que nossos soldados combatem no exterior. Só queremos admitir
aqueles que apoiam nosso país e amam profundamente o nosso povo”,
afirmou Trump nesta sexta-feira.
O magnata também assinou neste sábado uma ordem para
reorganizar o Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, utilizado
pelo presidente para abordar assuntos de segurança nacional e política
externa com assessores e integrantes de seu gabinete.
Putin, o aliado
Donald Trump telefonou para vários líderes mundiais neste
sábado, incluindo o presidente russo Vladimir Putin. O Kremlin divulgou o
teor da conversa e informou que os dois concordaram em “estabelecer
coordenação real de ações para combater o Estado Islâmico e outros
grupos terroristas na Síria.”
O Kremlin afirma que os dois líderes vão manter “contato
pessoal regularmente” e começar preparações para um encontro presencial.
Putin ainda afirmou que “vê os Estados Unidos como o mais importante
parceiro no combate ao terrorismo internacional”, segundo o comunicado.
Os dois líderes, acrescenta, concordaram em priorizar “esforços
conjuntos em combater a principal ameaça: o terrorismo internacional”.
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