A vítima foi morta com 16 tiros na madrugada do último dia 2, em emboscada na avenida Presidente Wilson, no bairro do Ipiranga

Moacir Bianchi, um dos fundadores da Mancha, foi morto a tiros (Reprodução/Facebook)
A Justiça decretou nesta sexta-feira a prisão temporária de dois suspeitos pelo assassinato de Moacir Bianchi, um dos fundadores da principal torcida organizada do Palmeiras, a Mancha Alviverde.
A vítima foi morta com 16 tiros na madrugada do último dia 2, em
emboscada na avenida Presidente Wilson, no bairro do Ipiranga, na zona
sul da capital paulista. Não foram divulgados os nomes dos suspeitos.
O trabalho do Ministério Público e do Departamento Estadual
de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) determinou a prisão do autor
dos disparos e do motorista do veículo de onde um homem desceu antes de
atirar em Bianchi. As imagens capturadas de câmeras de segurança da rua
mostram ainda que além do carro que transportava os suspeitos e do
veículo do palmeirense, um táxi participou da ação.
A investigação realizou o trabalho a partir de depoimentos
de testemunhas e da gravação das câmeras. O promotor de Justiça Tomás
Ramadan solicitou à Polícia Civil mais informações sobre a noite do
crime para apurar a motivação do assassinato. Horas antes, houve uma
briga entre membros da organizada nas proximidades da sede. Bianchi era
um dos responsáveis por intermediar o conflito interno.
A apuração vai tentar esclarecer a possível participação de
mais indivíduos no crime. O assassinato fez a torcida organizada do
Palmeiras anunciar o encerramento das atividades e depois, voltar atrás.
Nesta sexta-feira a uniformizada informou em comunicado que a atual
diretoria deve renunciar aos cargos. O intuito é realizar uma mudança de
gestão.
(Estadão Conteúdo)
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