Uma adolescente que foi desenganada pelos médicos ao nascer, por causa um tumor facial raro, que a deixa incapaz de falar ou comer, está preparada para entrar na universidade no próximo ano.
Jacqueline Rodriguez, de 16 anos, que mora no estado americano da Califórnia, sofre de malformações linfáticas, uma condição extremamente rara que forma um grande tumor nas bochechas e na língua.
Apesar de ter que se comunicar através de um iPad e comer através de um tubo de alimentação, ela espera estudar enfermagem na Universidade de Stanford. A jovem gasta seu tempo livre jogando tênis e tocando guitarra.
Os médicos diziam que Jacqueline não sobreviveria ao primeiro ano do nascimento (Arquivo pessoal)
Jacqueline também superou o bullying e dar créditos a seus amigos e familiares para ajudá-la a levar a vida de maneira muito positiva. "Meus pais me ajudam tentando fazer minha vida o mais normal possível”, conta a adolescente.
"Quero ser uma enfermeira porque cresci em um hospital ajudando minhas enfermeiras a cuidar dos outros. O futuro é brilhante”, diz.
Apesar de suas dificuldades de comunicação, os pais orgulhosos da adolescente não têm dúvidas de que ela terá sucesso. "Sinto-me muito confortável vendo ela crescer e tendo sucesso em tudo o que faz. Ela é a pessoa mais incrível que já conheci. Para encontrar tantos obstáculos e ainda ter confiança e perseverança. Estamos orgulhosos”, diz o pai de Jacqueline, Paul Rodriguez, de 60 anos.A jovem se comunica através de um iPad (Arquivo pessoal)
"Aquela garotinha só quer viver. Todos os dias ela acorda com um sorriso em seu rosto e isso só encoraja você. Ela foi a melhor coisa que nos aconteceu. Ela tem sonhos para o futuro e ela está ansiosa por isso”, complementa.
Embora Jacqueline seja positiva em relação ao seu futuro, a adolescente sofreu comentários cruéis em toda vida. "As pessoas normalmente olham para mim apontando meu problema. As pessoas dizem coisas ruins. Isso me deixa triste, pois eles não me conhecem o suficiente para dizer coisas negativas. Sou um ser humano normal”, diz a jovem.
No entanto, o amor de Jacqueline pelos esportes, bem como seus amigos e familiares íntimos, a ajudaram a superar essas provocações tão desagradáveis. "O tênis ajuda na minha confiança ao saber que sou forte o suficiente para praticar um esporte", diz.Jacqueline pratica esportes jogando tênis de quadra (Arquivo pessoal)
A irmã de Jacqueline, Anna Belle, de 19 anos, acrescentou: "Não posso acreditar que Jacky esteja se formando na escola em breve. Bom para ela! Estou tão orgulhosa dela com a equipe de tênis e isso só me deixa feliz, pois ela fez tantos novos amigos e todos a amam”.
“Jacky é um bom exemplo do que todos deveriam ser. Ela não se importa com o que alguém pensa e se ela vê algo que ela quer fazer, você não pode dizer a ela um não. Ela sempre tentará o seu melhor para conseguir isso. Ela é muito inspiradora”, concluiu.
Os médicos tentaram remover um pouco do tumor de Jacqueline ao longo de sua vida, mas a massa sempre cresce de volta. Sem uma cura, os especialistas estão buscando uma abordagem mais simples para controlar o crescimento das células tumorais de Jacqueline sem causar desconforto.
"Com os medicamentos que ela toma, parece ter parado o crescimento e realmente suavizado seu tumor. Ela agora é mais capaz de expressões faciais e de enxergar, porque antes o tumor estava invadindo seu olho direito. Ela conseguiu superar isso e agora seu tumor ficou estável e ela está se sentindo melhor", conta sua mãe, Evelyn Belen, de 52 anos.
Quando Belen estava grávida, os médicos disseram que a qualidade de vida da filha seria muito pobre e que ela poderia terminar a gravidez se desejasse. No entanto, ela e o marido decidiram continuar com a gestação.
"Quando ainda estava gravida de Jacqueline, os médicos nos diziam que a nossa filha não chegaria ao seu primeiro aniversário. Mas agora ela está conseguindo superar tudo e sua autoestima realmente floresceu. É incrível. E eu simplesmente não achava que estaríamos aqui com ela neste momento. Eu estou tão agradecida”, conclui a mãe orgulhosa.
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