Fumar durante a gravidez é um hábito extremamente desaconselhado pelos médicos.
O
cigarro contém mais de 4000 substâncias químicas que podem trazer
riscos imensuráveis para o bebê. Quando você fuma, esses componentes
chegam à corrente sanguínea, a única fonte de oxigênio e nutrientes do
bebê. Além disso, para que uma criança nasça saudável, é aconselhável
que a mãe se mantenha longe de fumantes, para evitar o fumo passivo e
proteger o bebê de condições como, lábio leporino, deformações no corpo,
comprometimento de estruturas cerebrais e cardíacas, nascimento
prematuro, perda de peso e até mesmo a morte do feto.
1 – Peso e tamanho
Em
média, o hábito de fumar um maço por dia durante a gravidez vai
consumir cerca de 227 gramas de peso do bebê. Enquanto algumas mulheres
podem até preferir ter uma criança menor, essa ideia tem consequências
negativas que podem durar por toda a vida.
2 – Corpo e pulmão
Esses
bebês pequenos tendem a ter um corpo subdesenvolvido. Como por exemplo,
um pulmão mal desenvolvido, que pode não estar pronto para trabalhar
por conta própria quando o bebê nasce, o que significa que a criança tem
que passar os primeiros dias (ou semanas) ligada a um respirador.
Eventualmente, o bebê ainda corre o risco de desenvolver doenças
respiratórias, graças a esse desenvolvimento pulmonar retardado ou a
outros efeitos adversos da nicotina.
3 – Coração
De
acordo com um estudo realizado em 2011 pelo Centro de Controle e
Prevenção de Doenças, dos Estados Unidos, o risco de determinados tipos
de defeitos cardíacos congênitos dos bebês cujas mães fumaram durante o
primeiro trimestre da gravidez foi de 20% a 70% mais elevado do que os
que as mães não fumavam.
Os
defeitos incluíam obstrução do fluxo de sangue do lado direito do
coração para os pulmões (obstruções de saída do ventrículo direito) e os
orifícios entre as câmaras superiores do coração (defeitos do septo
atrial).
4 – Função cerebral
Fumar
durante a gravidez pode trazer efeitos permanentes para o cérebro de um
bebê. Os filhos de fumantes são especialmente propensos a desenvolver
distúrbios de aprendizagem, problemas de comportamento, além de um QI
relativamente baixo, de acordo com informações publicadas pelo babycenter.com.
5 – Aborto
Essa
é uma das consequências mais temidas. Os três primeiros meses de
desenvolvimento de um feto são cruciais e decisivos para a saúde dele.
Se as mães são fumantes (passivas ou não), eles ficam condicionados a
morrer ainda dentro útero, provocando o nascimento de um natimorto, ou
até mesmo aborto espontâneo. Tudo isso está relacionado aos mais de 4
mil produtos químicos encontrados nos cigarros.
6 – Defeitos congênitos
Sendo
os primeiros meses decisivos para o desenvolvimento do bebê, a ação dos
químicos do cigarro no sangue da mãe pode causar defeitos congênitos ao
filho, como cardiopatias, problemas na formação do coração, lábio
leporino, fenda palatina e muito mais.
[ NHS UK / Baby Center ] [ Foto: Reprodução / Maximb / Conceição / Net10 / Setor Saúde / Bebês Dicas / Mais 1 Clique / Nova Ordem News ]
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