A previsão é que no dia 27 de julho ocorra a votação na comissão do parecer, (Foto: Dida Sampaio, AE)
Na
quarta-feira (1º) termina o prazo de 20 dias para a presidente afastada
Dilma Rousseff apresentar defesa prévia na segunda fase do processo de
impeachment, a fase de pronúncia, que corre na agora chamada Comissão
Processante do Impeachment, no Senado. Assim como na etapa anterior, de
admissibilidade, que resultou no afastamento por 180 dias de Dilma, o
responsável pela defesa será o ex-ministro da Advocacia-Geral da União
(AGU) José Eduardo Cardozo.
Cardozo foi denunciado no Supremo Tribunal Federal (STF), como a
presidente afastada, por crime de tentativa de obstruir a Justiça. Dilma
responde pela acusação de nomear um ministro para o Superior Tribunal
de Justiça (STJ) sob o compromisso de adotar decisões que favorecessem
acusados e até presos na Operação Lava Jat, e Cardozo é acusado de
negcoar com o presidente da Corte, ministro Falcão, a designação do
ministro nomeado para compor a 5ª Turma, que julga casos do "petrolão"
no âmbito do STJ.
Conforme o cronograma apresentado pelo relator do caso na comissão, o
senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), a previsão é que no dia 27 de
julho ocorra a votação na comissão do parecer, que vai indicar se há
comprovação da prática de crime de responsabilidade pela presidente
afastada. O senador propôs que o plenário vote o relatório da pronúncia
até 2 de agosto.
O prazo, que corresponde à metade do tempo determinado de
afastamento, foi considerado muito curto por senadores que apoiam Dilma
Rousseff. Diante disso, o cronograma do relator será votado na próxima
quinta-feira, 2 de junho.
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