O deputado estadual Capitão Wagner (PR) destacou,
nesta quarta-feira, na Ordem do Dia, da Assembleia Legislativa, que a
Casa mantinha um sequestrador como funcionário. “Veja o absurdo. Um
assessor da Assembleia Legislativa preso pela Polícia Civil cearense
acusado de participação em sequestro. Cada dia mais, o crime organizado
se infiltra nas instituições. Desde órgãos do Executivo, Legislativo ou
Judiciário”.
Capitão Wagner aproveitou a fala para cobrar ao presidente da
Assembleia, Zezinho Albuquerque, a instalação da Comissão Parlamentar de
Inquérito (CPI) do Narcotráfico, para que integrantes do crime
organizado sejam identificados. “Vários parlamentares já assinaram o
documento para que a CPI aconteça. Até o presidente da Casa assinou.
Perdemos diariamente cidadãos de bem que tentam sobreviver. Subir na
tribuna e cobrar é importante, mas a Assembleia também pode fazer mais.
Então vamos fazer abrindo a CPI”.
De acordo com Wagner, a Casa precisa contribuir para banir o crime
organizado no Ceará, ressaltando que o crime e os criminosos estão cada
vez mais próximos. “Não é surpresa pra mim a prisão de um indivíduo, que
até ontem, era assessor desta Casa. A população cobra um posicionamento
diferenciado dos políticos e das instituições. A Assembleia do Estado
do Ceará pode virar exemplo nacional, no momento que instaurar a CPI”,
finalizou.
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